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UNIVERSIDADE FEEVALE

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52Rivlin (1986) diz que foi nessa década que não apenas os artistasestavam mais familiarizados com a tecnologia, como também as primeirasescolas que contavam com as disciplinas de computação gráfica em seuscurrículos formavam seus primeiros alunos. Entre os principais nomes dessadécada, destaca-se o artista e diretor de arte Richard Taylor.No livro “The Visualization Quest: a History of Computer Animation”,Richard Taylor afirma que é dos artistas a aplicação ilusionista dos novosrecursos que guiam o desenvolvimento tecnológico da computação gráfica.Segundo ele, não eram mais os técnicos que alcançariam a evolução datecnologia, mas como nos primórdios da animação, caberia aos artistas atarefa de ampliar o alcance da computação gráfica (AUZENNE, 1994).O diretor trabalhou nas três principais empresas de efeitos especiais daépoca, além de trabalhar como coordenador de um dos filmes mais importantesda década: “Tron” (ANEXO 27), lançado em 1982 pela Disney. Chong (2008,p.57) diz que o filme é “a primeira utilização importante da animação digital nocinema comercial, um filme pioneiro, mas não somente por seu estilo visualsem igual. O fato de ser um filme Disney já é por si só notável”.Barbosa Junior (2005) relata que as quatro principais empresas deefeitos digitais da época participaram de sua produção: “Triple I”, a “Magi”,“Robert Abel and Associates” e “Digital Effects”. Após o fracasso comercial dofilme nas bilheterias, todas essas produtoras saíram do mercado, por falênciaou por simples abandono do negócio.Chong (2008, p.57) relata detalhes sobre a produção de “Tron”:Durante essa época, Disney não dispunha em suas instalações datécnica necessária para criar sequências de animação digital ouefeitos criados por computador como os que foram vistos em filmescomo “Tron”. Tão pouco existia outra empresa que pudesse realizartoda a animação e os efeitos, de maneira que para a realização de“Tron” teve que contratar a uma equipe formada por váriascompanhias de CGI (imagens geradas por computador) e experts daindústria cinematográfica e de outras indústrias. Para o filme, foinecessária a colaboração de companhias de animação quetrabalhavam com sistemas diferentes, às vezes, criadosespecificamente para elas, tendo que combinar imagens digitaisinovadoras com técnicas tão antigas quanto o cinema. 1313 Traduzido pelo autor, do trecho: “During this time, there was no in-house facility at Disney to create thedigital animation sequences or computer effects seen in films such as Tron. An outside facility that couldhandle all animation and effects did not exist either. Tron employed an assembled team of CGI companiesand experts from in and outside of the film industry. The film required not only the collaboration of

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