5437 - Diário <strong>do</strong> Poder Legislativo Vitória-ES, quarta-feira, 11 de novembro de 2009Elaboramos a Indicação n.º 439/2009 aoGoverno <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> para implantação de um terminal<strong>do</strong> sistema Transcol no Município de Guarapari; e aIndicação n.º 440/2009 ao Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> para acriação das linhas de ônibus <strong>do</strong> Transcol ligan<strong>do</strong> oMunicípio de Vila Velha ao Município de Guarapari,por meio <strong>do</strong> terminal de Itaparica, via Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Sole vice-versa, ao centro de Guarapari, por meio <strong>do</strong>terminal de Jardim América, via BR-101 e viceversa,ao centro de Guarapari.Achamos ser de suma importância ten<strong>do</strong> emvista que o Município de Guarapari está inseri<strong>do</strong> naRegião Metropolitana. Portanto, não é justo não terônibus <strong>do</strong> sistema Transcol interligan<strong>do</strong> essesmunicípios. No jornal de hoje foi publicada matériaregistran<strong>do</strong> o sofrimento <strong>do</strong> povo com a superlotação<strong>do</strong>s ônibus.Agradecemos aos colegas a votação unânime<strong>do</strong> nosso projeto, que limita em cinquenta por cento onúmero de passageiros senta<strong>do</strong>s nos ônibus <strong>do</strong>Transcol, dan<strong>do</strong> mais dignidade ao povo que precisadesse transporte de massa para ir ao trabalho e viceversa.Isso é muito bom porque quan<strong>do</strong> os ônibusestão superlota<strong>do</strong>s os assaltantes roubam, furtam epraticam assédio. Isso é ruim para o nosso povo.Então esse projeto vem colocar um ponto final nessasuperlotação.No perío<strong>do</strong> das Comunicações, voltaremos aesse assunto. (Muito bem!)O SR. PRESIDENTE – (ELCIOALVARES) – Fin<strong>do</strong> o tempo destina<strong>do</strong> ao PequenoExpediente, passa-se à fase das Comunicações.Conce<strong>do</strong> a palavra ao Senhor Deputa<strong>do</strong>Doutor Hércules.O SR. DOUTOR HÉRCULES – (Semrevisão <strong>do</strong> ora<strong>do</strong>r) - Senhor Presidente, SenhorasDeputadas e Senhores Deputa<strong>do</strong>s, assomamos a estatribuna para registrar as propostas <strong>do</strong> Fórum daSaúde Pública, que aconteceu na Rede Gazeta hámeses. Esse fórum detectou algumas necessidades,algumas providências que nossas autoridadesprecisam tomar no município, desde as unidadessanitárias de atenção primária da saúde, à média ealta complexidade.O Conselho Regional de Medicina, CRM, fezalgumas propostas que não são novidades.Precisamos dessas providências, porque tanto omédico, quanto o conselho e a população querem umatendimento melhor. No entanto, o principalproblema, o número um, que encontramos hoje nasaúde pública, acontece na unidade sanitária <strong>do</strong> nossomunicípio, <strong>do</strong> la<strong>do</strong> da nossa casa. É preciso que nãofiquemos aqui buscan<strong>do</strong> culpa<strong>do</strong>s, se é o prefeito ounão. É preciso que a sociedade se envolva nessecontexto e que as comunidades cobrem <strong>do</strong>s nossosadministra<strong>do</strong>res providências cabíveis, necessárias eurgentíssimas para que a nossa população tenha umaassistência médica hospitalar digna <strong>do</strong>s tributos quepagamos. O Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> tem investi<strong>do</strong> e nãotem dito que a culpa é <strong>do</strong> município. S. Ex. a estádestinan<strong>do</strong> recursos para trinta e oito unidades desaúde <strong>do</strong>s municípios.A primeira proposta <strong>do</strong> Conselho Regionalde Medicina é a ampliação da rede municipal desaúde, a implantação imediata da classificação derisco nas unidades, a construção de novas unidadesde alta complexidade, a realização de curso decapacitação para os profissionais de saúde, aadaptação às normas de vigilância sanitária nosserviços públicos e a contratação de serviços desegurança para as unidades de saúde.Senhor Presidente, Senhoras Deputadas eSenhores Deputa<strong>do</strong>s, se não fosse trágico, seriacômico. O médico está precisan<strong>do</strong> de segurança paratrabalhar nas unidades sanitárias. Existem algunssetores da nossa sociedade que acham que o médico éculpa<strong>do</strong> por desman<strong>do</strong>s, por falta de providênciaspara a saúde, em to<strong>do</strong>s os níveis: municipal, estaduale federal. Esses três entes devem tomar algumasprovidências em conjunto. Não adianta colocar aculpa um no outro, e colocar a culpa no médico. Não.Isso, não. De forma alguma. Se a população se sentevítima em algum momento, o médico também é umavítima, pois trabalha em condições penosas, malremuneradas, em to<strong>do</strong>s os níveis, e também temainda um absur<strong>do</strong> de carga para atender o paciente.Estamos viven<strong>do</strong> um momento em que, se omédico demora em atender o paciente porquepretende fazer um diagnóstico, um histórico clínico,uma anamnese bem feita, a população reclama. Àsvezes o médico demora atender porque quer fazer umatendimento completo <strong>do</strong> cidadão. Se fizer umatendimento mal feito ou se erra em seu diagnósticoou tratamento, quem pagará não é o prefeito, não é ogoverna<strong>do</strong>r e não é o presidente da República, e simo médico que terá o CRM julga<strong>do</strong>.Portanto, seria necessária a limitação dequarenta atendimentos por <strong>do</strong>ze horas, para que apopulação tivesse um atendimento digno, bem comorealização de campanhas publicitárias para orientaçãoà população sobre a utilização de serviço deemergência. Muitas pessoas vão ao pronto socorro,ao invés de irem à Unidade Sanitária. Às vezes é porque a Unidade Sanitária não é bem equipada e nãoatende o cidadão como deveria. O envolvimento dascomunidades e lideranças comunitárias na gestão e naconservação das unidades de saúde. O cidadãotambém é responsável, tem que cobrar,principalmente aquele que nos confiou o votou temque cobrar atendimento e uma responsabilidademaior na condução <strong>do</strong>s trabalhos. (Muito bem!)O SR. PRESIDENTE - (ELCIOALVARES) – Conce<strong>do</strong> a palavra ao SenhorDeputa<strong>do</strong> Marcelo Santos.O SR. MARCELO SANTOS – (Semrevisão <strong>do</strong> ora<strong>do</strong>r) – Senhor Presidente, Senhoras
Vitória-ES, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 Diário <strong>do</strong> Poder Legislativo - 5438Deputadas e Senhores Deputa<strong>do</strong>s, assomamos àtribuna desta Casa hoje para fazer um importanteregistro: o lançamento da revista Atos. Trazemos aquia edição de número zero dessa publicação, que nascecom o objetivo de retratar o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santo,ressaltan<strong>do</strong> seus valores e potencialidades.A revista Atos é uma iniciativa da FundaçãoNossa Senhora da Penha <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santo,que tem o padre Jocemar Zagotto como presidente eo padre Pedro Camilo como vice-presidente. Arevista tem ainda como um de seus maioresentusiastas e idealiza<strong>do</strong>res o arcebispo Dom Luiz.Além de divulgar os municípios <strong>do</strong> nosso Esta<strong>do</strong> elevar ao leitor um panorama das ações positivas quealavancam o desenvolvimento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> EspíritoSanto, a revista Atos trata ainda <strong>do</strong>s assuntos deinteresse social, trazen<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s e informaçõesimportantes e levantan<strong>do</strong> discussões sobre os temasque estão na agenda <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Queremos, portanto, registrar mais esseimportante trabalho da igreja dedica<strong>do</strong> à população.As instituições religiosas desempenham um papelfundamental na nossa sociedade de chegar até ascamadas mais necessitadas, levan<strong>do</strong> tanto o apoiomaterial, quanto o espiritual, tornan<strong>do</strong>-se parceria deprimeira hora de qualquer governo nas ações demelhoria da qualidade de vida da nossa gente.A revista Atos representa mais uma iniciativada igreja, dan<strong>do</strong> uma contribuição relevante naformação da opinião, levantan<strong>do</strong> temas importantes ediscussões que são salutares para a formação de umasociedade mais justa. Para o nosso orgulho, a revistaconta ainda, com a participação de profissionaiscariaciquenses de nossa cidade, as Senhoras LígiaMaria Fiorio, Maraíza da Silva e Keilly Tozi, queempregam talento e trabalho para colocar no merca<strong>do</strong>mais esse veículo de informação dedica<strong>do</strong> aodesenvolvimento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santo e <strong>do</strong>scapixabas. Em nome da Assembleia <strong>Legislativa</strong>estendemos os cumprimentos à revista Atos, epedimos o apoiamento <strong>do</strong>s colegas parlamentaresdiante desta brilhante atuação.O nosso segun<strong>do</strong> tema é de vital importânciae tem sensibiliza<strong>do</strong> a nação brasileira e to<strong>do</strong> omun<strong>do</strong>. É um tema muito delica<strong>do</strong>, SenhoresDeputa<strong>do</strong>s Da Vitória, Sargento Valter de Paula eEuclério Sampaio, também policiais: as drogas.Recentemente assistimos em to<strong>do</strong>s os canaisde televisão e lemos nos jornais de nossa Capital oassassinato de uma a<strong>do</strong>lescente, de uma jovem porum vicia<strong>do</strong> em drogas. Uma droga que temprejudica<strong>do</strong> famílias e mais famílias e tem si<strong>do</strong> alvode debates em várias ocasiões nesta Casa, o crack.Não podemos deixar que essa discussão aconteçameramente na publicidade <strong>do</strong>s jornais e na opiniãode alguns estudiosos que falam <strong>do</strong> tema.Chamamos a atenção <strong>do</strong>s SenhoresDeputa<strong>do</strong>s Paulo Roberto, Theo<strong>do</strong>rico Ferraço eRodrigo Chamoun, que volta e meia se manifestamna tribuna desta Casa. É inadmissível ver as colunas<strong>do</strong>s jornais escreven<strong>do</strong> sobre as drogas que invadema nossa casa. Mas é inadmissível também, quan<strong>do</strong>estamos em nossas casas, ao la<strong>do</strong> de nossas esposas efilhos assistin<strong>do</strong> à televisão, nos deparamos com umcomercial de cerveja exibin<strong>do</strong> mulheres bonitas. Euma criança de um, <strong>do</strong>is ou três anos de idade assisteàquele comercial como se fosse uma coisa comum,como se fosse um comercial de chocolate. Mas é umabebida que causa danos à sociedade, que geradiversas ocupações de leitos hospitalares.Chamamos a atenção da sociedade: será quesão somente as drogas ilícitas que provocam essecaos na sociedade brasileira? Claro que não. Existemas cervejarias que pagam fortunas à mídia, mas amídia também tem que divulgar que essa mesmacervejaria, que patrocina tanta coisa, é culpada.Senhor Presidente, é inadmissível umacriança de um ano, <strong>do</strong>is anos, cinco anos ou dez anosde idade assistir a um comercial de cerveja dizen<strong>do</strong>que ela é muito legal ou salutar para uma sociedade.(Muito bem!)O SR. PRESIDENTE - (ELCIOALVARES) – Conce<strong>do</strong> a palavra ao SenhorDeputa<strong>do</strong> Euclério Sampaio.O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (Semrevisão <strong>do</strong> ora<strong>do</strong>r) – Senhor Presidente, SenhorasDeputadas e Senhores Deputa<strong>do</strong>s, queremossimplesmente saudar os servi<strong>do</strong>res públicos de to<strong>do</strong> oEsta<strong>do</strong>, especialmente os da Assembleia <strong>Legislativa</strong>em face dessa luta que entendemos ser justa. Pedimosa V. Ex.ª, Senhor Presidente, que dentro dapossibilidade os atenda, porque são luta<strong>do</strong>res e semeles esta Casa não estaria funcionan<strong>do</strong> a contento.Agradecemos ao Senhor Presidente e aosservi<strong>do</strong>res da Casa, que no dia-a-dia sustentamnossos mandatos. (Muito bem!)(Registra presença o SenhorDeputa<strong>do</strong> Giulianno <strong>do</strong>s Anjos)O SR. PRESIDENTE - (ELCIOALVARES) – Solicitamos aos funcionários que seencontram nas galerias que se mantenham tranquilos,porque a sessão está decorren<strong>do</strong>. Gostaríamos quehouvesse respeito à sessão que está sen<strong>do</strong> realizada.(Pausa)Conce<strong>do</strong> a palavra à Senhora Deputada LuziaTole<strong>do</strong>.A SR.ª LUZIA TOLEDO – (Sem revisãoda ora<strong>do</strong>ra) – Senhor Presidente, SenhorasDeputadas e Senhores Deputa<strong>do</strong>s, dirijo-meprimeiramente aos funcionários públicos pelo seu dia,muito importante. O Dia <strong>do</strong> Servi<strong>do</strong>r Público é dereflexão e de comemoração também. Afinal de contasjá fui educa<strong>do</strong>ra, já tive só o salário de educa<strong>do</strong>ra edava para organizar a minha vida, porque sempre fuimuito organizada e conservo meu jeito simples.
- Page 2 and 3: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTI
- Page 5 and 6: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 7 and 8: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 9 and 10: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 11 and 12: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 13 and 14: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 15 and 16: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 17 and 18: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 19 and 20: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 21 and 22: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 23 and 24: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 25: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 29 and 30: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 31 and 32: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 33 and 34: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 35 and 36: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 37 and 38: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 39 and 40: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 41 and 42: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 43 and 44: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 45 and 46: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 47: Vitória-ES, quarta-feira, 11 de no
- Page 50 and 51: 2 - Diário do Poder Legislativo Vi
- Page 52 and 53: 4 - Diário do Poder Legislativo Vi
- Page 54 and 55: 6 - Diário do Poder Legislativo Vi
- Page 56 and 57: 8 - Diário do Poder Legislativo Vi
- Page 58: ASSEMBLEIA LEGISLATIVAESTADO DO ESP