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DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO - Assembléia Legislativa do ...

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Vitória-ES, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 Diário <strong>do</strong> Poder Legislativo - 1PUBLICAÇÃO AUTORIZADA<strong>PODER</strong> <strong>LEGISLATIVO</strong>ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOGABINETE DO DEPUTADO PAULO ROBERTOPROJETO DE LEI Nº 526/2009Concede o Título de Cidadão Espírito-Santense ao OSCAR MAURICIO DELIMA AZÊDO.A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADODO ESPÍRITO SANTODECRETA:Art. 1º Fica concedi<strong>do</strong> o Título de CidadãoEspírito-Santense ao OSCAR MAURÍCIO DELIMA AZÊDO.Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da suapublicação.Sala das Sessões, 26 de outubro de 2009.PAULO ROBERTODeputa<strong>do</strong> Estadual - PMNLíder <strong>do</strong> GovernoJUSTIFICATIVAConclamo aos Nobres Pares desta Casa<strong>Legislativa</strong> à aprovação <strong>do</strong> presente Projeto de Lei,consideran<strong>do</strong> que o Senhor Oscar Maurício deLima Azê<strong>do</strong> - Presidente da Associação Brasileira deImprensa, cujo nome foi abrevia<strong>do</strong> na vidaprofissional de jornalista e na vida pública paraMaurício Azê<strong>do</strong>, carioca, nasceu no dia 27 desetembro, no bairro de Laranjeiras e cria<strong>do</strong> no deCatumbi, onde passou boa parte da infância e dajuventude, formou-se em 1960 na Faculdade deDireito <strong>do</strong> Catete, mas preferiu continuar na atividadejornalística, na qual se iniciara no terceiro ano <strong>do</strong>curso acadêmico.Seu currículo como jornalista inclui oexercício da atividade de repórter, redator,cronista, editor, chefe de reportagem, editor-chefee diretor de redação de inúmeros veículos, como oJornal <strong>do</strong> Commercio, Diário Carioca, Jornal <strong>do</strong>Brasil, Diário de Notícias, Jornal <strong>do</strong>s Sports, ÚltimaHora, O Dia, O Esta<strong>do</strong> de S.Paulo, Folha deS.Paulo, entre outros jornais diários, O Semanário eas revistas Manchete, Fatos & Fotos, Pais &Filhos, Realidade, Placar, cuja criação foi baseadaem projeto de sua autoria e da qual foi o primeiroeditor-chefe, TV Guia e Carícia. Foi tambémcolabora<strong>do</strong>r de jornais alternativos de resistência àditadura militar (1964-1985), como a Folha daSemana, periódico cria<strong>do</strong> pelo Parti<strong>do</strong> ComunistaBrasileiro-PCB, que circulou entre 2 de setembro de1965 e 13 de dezembro de 1966, quan<strong>do</strong> o Ministroda Justiça <strong>do</strong> Governo Castelo Branco, CarlosMedeiros Silva, editou uma portaria proibin<strong>do</strong> a suaimpressão, distribuição e circulação em to<strong>do</strong> oterritório nacional, como dizia com ênfase o atocastra<strong>do</strong>r. Nos anos 70, Maurício trabalhou comorepórter, editor ou cronista em Opinião, Movimento eHora <strong>do</strong> Povo, entre outros jornais. Foi colabora<strong>do</strong>r<strong>do</strong> jornal clandestino Voz Operária, órgão <strong>do</strong> ComitêCentral <strong>do</strong> PCB.Maurício teve atuação episódica em veículoseletrônicos de comunicação, atuan<strong>do</strong> como redator <strong>do</strong>programa “Expresso das 7h30”, noticioso pioneironos informativos matutinos da televisão, transmiti<strong>do</strong>pela TV Continental, Canal 9 <strong>do</strong> Rio de Janeiro, em1966, e como comentarista político no programa“Falan<strong>do</strong> grosso”, da Rádio FM O Dia, em 1994.Antes de sua profissionalização, como noticiarista <strong>do</strong>Jornal <strong>do</strong> Commercio, em maio de 1958, pela mão <strong>do</strong>festeja<strong>do</strong> jornalista Luís Paulistano, Mauríciotrabalhou 23 dias como repórter e noticiarista <strong>do</strong>estridente noticioso radiofônico “O Jornal <strong>do</strong> Brasilinforma”, edita<strong>do</strong> e dirigi<strong>do</strong> pelo jornalistaMaurítônio Meira. Foi Paulistano que o indicou aMauritônio, <strong>do</strong> qual o arrebatou assim que se abriu aprimeira vaga no JC, cuja redação Paulistano entãodirigia.Nos anos 70, Maurício Azê<strong>do</strong> foi o principaleditor <strong>do</strong> antigo Boletim ABI, que se constituiu num<strong>do</strong>s mais vigorosos e corajosos jornais de contestação<strong>do</strong> regime militar no campo das liberdades públicas,<strong>do</strong>s direitos civis e <strong>do</strong>s direitos humanos. Além depromover em sucessivas edições a denúncia <strong>do</strong>assassinato <strong>do</strong> jornalista Vladimir Herzog nasmasmorras <strong>do</strong> Doi-Codi <strong>do</strong> II Exército, em SãoPaulo, em 25 de outubro de 1975. O Boletim ABIdivulgou em quatro páginas inteiras de uma ediçãoem tamanho standard, em outubro de 1978. A íntegrada decisão em que o Juiz Márcio José de Souzacondenou a União a indenizar a viúva de Vla<strong>do</strong>,Clarisse Herzog, como responsável pela morte <strong>do</strong>jornalista. Integravam na época a equipe <strong>do</strong> BoletimABI os associa<strong>do</strong>s Fichel Davit Chargel, DomingosMeirelles, Ronal<strong>do</strong> Buarque de Holanda, ArthurCantalice, Luiz Arthur Toríbio, Lúcia Toríbio, CarlosJurandir Monteiro Lopes e Luiz Paulo Macha<strong>do</strong>,entre outros. Na gestão Prudente de Morais Neto,Maurício Azê<strong>do</strong> liderou esse grupo, nos trabalhos dereabertura e reorganização da Biblioteca da ABI(Biblioteca Bastos Tigre), que fora fechada nos anos60, na gestão Celso Kelly, para locação <strong>do</strong> pavimentoque ocupava, e seu acervo confina<strong>do</strong> num cerca<strong>do</strong> no

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