5417 - Diário <strong>do</strong> Poder Legislativo Vitória-ES, quarta-feira, 11 de novembro de 2009Art. 3.º Farão jus ao Selo Amigo <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so asentidades que primarem no atendimento a i<strong>do</strong>sos,garantin<strong>do</strong>-lhes condições de segurança, higiene esaúde, além de desenvolverem atividades físicas,laborais, recreativas, culturais e associativas.Art. 4.º O Selo Amigo <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so seráconcedi<strong>do</strong>, anualmente, pelo órgão fiscaliza<strong>do</strong>r,determina<strong>do</strong> pelo Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, que deverámanter equipes permanentes de avaliação dasentidades de que trata o artigo 2.º, compostas por, nomínimo, um médico geriatra, um psicólogo e umassistente social, dentro de critérios a seremregulamenta<strong>do</strong>s.Art. 5.º Esta Lei entra em vigor na data desua publicação.Palácio Domingos Martins, 26 de outubrode 2009.LUZIA TOLEDODeputada EstadualJUSTIFICATIVASão vários os aspectos relevantes nesteProjeto de Lei, entre eles um considera<strong>do</strong> de sumaimportância e inerente a to<strong>do</strong> cidadão brasileiro, queé o respeito à dignidade humana.Precisamos de um novo par de olhos paraenxergar esse tema com bastante atenção, e é comessa finalidade que desejamos instituir no Esta<strong>do</strong> oselo Amigo <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so, para incentivar as entidadesque atendem i<strong>do</strong>sos nas modalidades asilar e nãoasilar a promover ações que visem à integração emelhoria da qualidade de vida das pessoas i<strong>do</strong>sas.Concluímos que o projeto se reveste deimportância, uma vez que estimula a contribuição deforma efetiva para melhorar a vida <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos.Diante <strong>do</strong> exposto, conto com os nobrespares para a aprovação deste projeto de lei.O SR. PRESIDENTE – (ELCIOALVARES) – Devolva-se à autora com base no art.143, inciso VIII, <strong>do</strong> Regimento Interno, porinfringência ao art. 63, parágrafo único, incisos III eVI, da Constituição Estadual.Continua a leitura <strong>do</strong> Expediente.O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: PROJETODE LEI N.º 526/2009.Concede o Título de CidadãoEspírito-Santense ao OSCARMAURICIO DE LIMA AZÊDOA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADODO ESPÍRITO SANTODECRETA:Art. 1.º Fica concedi<strong>do</strong> o Título de CidadãoEspírito-Santense ao OSCAR MAURÍCIO DE LIMAAZÊDO.Art. 2.º Esta lei entra em vigor na data da suapublicação.Sala das Sessões, 26 de outubro de 2009.PAULO ROBERTODeputa<strong>do</strong> Estadual – PMNLíder <strong>do</strong> GovernoJUSTIFICATIVAConclamo aos Nobres Pares desta Casa<strong>Legislativa</strong> à aprovação <strong>do</strong> presente Projeto de Lei,consideran<strong>do</strong> que o Senhor Oscar Maurício deLima Azê<strong>do</strong> - Presidente da Associação Brasileira deImprensa, cujo nome foi abrevia<strong>do</strong> na vidaprofissional de jornalista e na vida pública paraMaurício Azê<strong>do</strong>, carioca, nasceu no dia 27 desetembro, no bairro de Laranjeiras e cria<strong>do</strong> no deCatumbi, onde passou boa parte da infância e dajuventude, formou-se em 1960 na Faculdade deDireito <strong>do</strong> Catete, mas preferiu continuar na atividadejornalística, na qual se iniciara no terceiro ano <strong>do</strong>curso acadêmico.Seu currículo como jornalista inclui oexercício da atividade de repórter, redator,cronista, editor, chefe de reportagem, editor-chefee diretor de redação de inúmeros veículos, como oJornal <strong>do</strong> Commercio, Diário Carioca, Jornal <strong>do</strong>Brasil, Diário de Notícias, Jornal <strong>do</strong>s Sports, ÚltimaHora, O Dia, O Esta<strong>do</strong> de S. Paulo, Folha de S.Paulo, entre outros jornais diários, O Semanário eas revistas Manchete, Fatos & Fotos, Pais &Filhos, Realidade, Placar, cuja criação foi baseadaem projeto de sua autoria e da qual foi o primeiroeditor-chefe, TV Guia e Carícia. Foi tambémcolabora<strong>do</strong>r de jornais alternativos de resistência àditadura militar (1964-1985), como a Folha daSemana, periódico cria<strong>do</strong> pelo Parti<strong>do</strong> ComunistaBrasileiro-PCB, que circulou entre 02 de setembro de1965 e 13 de dezembro de 1966, quan<strong>do</strong> o Ministroda Justiça <strong>do</strong> Governo Castelo Branco, CarlosMedeiros Silva, editou uma portaria proibin<strong>do</strong> a suaimpressão, distribuição e circulação em to<strong>do</strong> oterritório nacional, como dizia com ênfase o atocastra<strong>do</strong>r. Nos anos 70, Maurício trabalhou comorepórter, editor ou cronista em Opinião, Movimentoe Hora <strong>do</strong> Povo, entre outros jornais. Foi colabora<strong>do</strong>r<strong>do</strong> jornal clandestino Voz Operária, órgão <strong>do</strong> ComitêCentral <strong>do</strong> PCB.Maurício teve atuação episódica em veículoseletrônicos de comunicação, atuan<strong>do</strong> como redator<strong>do</strong> programa “Expresso das 7h30”, noticioso pioneironos informativos matutinos da televisão, transmiti<strong>do</strong>
Vitória-ES, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 Diário <strong>do</strong> Poder Legislativo - 5418pela TV Continental, Canal 9 <strong>do</strong> Rio de Janeiro,em 1966, e como comentarista político noprograma “Falan<strong>do</strong> grosso”, da Rádio FM O Dia,em 1994. Antes de sua profissionalização, comonoticiarista <strong>do</strong> Jornal <strong>do</strong> Commercio, em maio de1958, pela mão <strong>do</strong> festeja<strong>do</strong> jornalista LuísPaulistano, Maurício trabalhou 23 dias comorepórter e noticiarista <strong>do</strong> estridente noticiosoradiofônico “O Jornal <strong>do</strong> Brasil informa”, edita<strong>do</strong> edirigi<strong>do</strong> pelo jornalista Maurítônio Meira. FoiPaulistano que o indicou a Mauritônio, <strong>do</strong> qual oarrebatou assim que se abriu a primeira vaga noJC, cuja redação Paulistano então dirigia.Nos anos 70, Maurício Azê<strong>do</strong> foi o principaleditor <strong>do</strong> antigo Boletim ABI, que se constituiu num<strong>do</strong>s mais vigorosos e corajosos jornais decontestação <strong>do</strong> regime militar no campo dasliberdades públicas, <strong>do</strong>s direitos civis e <strong>do</strong>s direitoshumanos. Além de promover em sucessivas edições adenúncia <strong>do</strong> assassinato <strong>do</strong> jornalista VladimirHerzog nas masmorras <strong>do</strong> Doi-Codi <strong>do</strong> II Exército,em São Paulo, em 25 de outubro de 1975. O BoletimABI divulgou em quatro páginas inteiras de umaedição em tamanho standard, em outubro de 1978. Aíntegra da decisão em que o Juiz Márcio José deSouza condenou a União a indenizar a viúva deVla<strong>do</strong>, Clarisse Herzog, como responsável pela morte<strong>do</strong> jornalista. Integravam na época a equipe <strong>do</strong>Boletim ABI os associa<strong>do</strong>s Fichel Davit Chargel,Domingos Meirelles, Ronal<strong>do</strong> Buarque de Holanda,Arthur Cantalice, Luiz Arthur Toríbio, Lúcia Toríbio,Carlos Jurandir Monteiro Lopes e Luiz PauloMacha<strong>do</strong>, entre outros. Na gestão Prudente de MoraisNeto, Maurício Azê<strong>do</strong> liderou esse grupo, nostrabalhos de reabertura e reorganização da Bibliotecada ABI (Biblioteca Bastos Tigre), que fora fechadanos anos 60, na gestão Celso Kelly, para locação <strong>do</strong>pavimento que ocupava, e seu acervo confina<strong>do</strong> numcerca<strong>do</strong> no saguão <strong>do</strong> nono andar <strong>do</strong> Edifício HerbertMoses e em desvãos entre pavimentos pouco usa<strong>do</strong>sAutor com o jornalista Fausto Neto daautobiografia <strong>do</strong> joga<strong>do</strong>r de futebol AlmirAlbuquerque, o Almir Pernambuquinho, publicadaoriginalmente como uma série de reportagens darevista Placar e depois editada em livro pela EditoraAbril, em 1975, Maurício Azê<strong>do</strong> publicou em 1982 oestu<strong>do</strong> "Estrutura <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de trabalho e perfilsalarial <strong>do</strong>s jornalistas", <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Rio deJaneiro, em colaboração com Fichel Davit Chargel; ASituação das Bibliotecas <strong>do</strong> Rio de Janeiro,publica<strong>do</strong> pela Câmara Municipal em 1984, reunin<strong>do</strong>as intervenções <strong>do</strong> seminário sobre o tema realiza<strong>do</strong>pela Câmara por sua iniciativa e sob suacoordenação; "A Cabanagem — Uma guerra popularna Amazônia", em "Os enigmas de nossa História",Rio de Janeiro, Otto Pierre Editores Ltda, 1982. Aconvite <strong>do</strong> jornalista e escritor Mário Filho, fez arevisão tipográfica <strong>do</strong> livro de sua autoria "Viagemem torno de Pelé".Maurício foi o autor <strong>do</strong> primeiro style book(manual de redação) <strong>do</strong> Jornal <strong>do</strong>s Sports, o qual,além de implantar as normas de redação <strong>do</strong> jornal,procedeu ao aportuguesamento das denominações dasmodalidades esportivas e seus eventos, até entãografadas em inglês pelo JS, que em vez de anunciar omatch passou a anunciar o "jogo". Foi também ointrodutor da lauda diagramada de redação <strong>do</strong>s textos<strong>do</strong> jornal, em substituição as tiras de aparas debobinas <strong>do</strong> papel de impressão <strong>do</strong> jornal. Como sóessa lauda era distribuída na redação, o cronistaNélson Rodrigues e o colunista Luiz Bayer, queresistiam à inovação, batiam seus textos no verso dalauda.Com atuação na área cultural, MaurícioAzê<strong>do</strong> foi um <strong>do</strong>s funda<strong>do</strong>res e diretores <strong>do</strong>Cineclube Macunaíma, que realizou sessões eatividades culturais na ABI. Para divulgação <strong>do</strong>cinema brasileiro criou o periódico Ganga Bruta, deque houve apenas duas edições, e foi editor da revistaLuz, Câmera e Ação, revista da CooperativaBrasileira de Cinema dirigida por Marcos Farias eque teve vida curta, assim como a Cooperativa. Foi oredator, junto com o cineasta Iberê Cavalcânti, da"Carta de Curitiba", aprovada na Jornada Nacional deCineclubes realizada em Curitiba-PR, a qual definiu adefesa e divulgação <strong>do</strong> cinema brasileiro como aprincipal tarefa cultural e política <strong>do</strong> movimentocineclubista. Como diretor <strong>do</strong> Macunaíma, Maurícioparticipou em 1976 da produção de <strong>do</strong>is<strong>do</strong>cumentários de curta-metragem: "É preciso botarpeito", de Rogério Lima, e "E aí a gente paramos", deJulius Worcman.A partir de 1982, Maurício Azê<strong>do</strong> dedicouseà vida pública. Verea<strong>do</strong>r à Câmara Municipal <strong>do</strong>Rio de Janeiro por três legislaturas (1983-88, 1989-1992, 1993-1996), foi Prefeito interino, Presidente daCâmara Municipal, Secretário Municipal deDesenvolvimento Social e, Conselheiro <strong>do</strong> Tribunalde Contas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Rio de Janeiro, no qualfoi aposenta<strong>do</strong> compulsoriamente em 2004.Entre as distinções que recebeu figuram aMedalha de Mérito Pedro Ernesto, da CâmaraMunicipal <strong>do</strong> Rio de Janeiro; a Medalha Tiradentes,da Assembleia <strong>Legislativa</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio deJaneiro; o Colar Victor Nunes Leal, <strong>do</strong> Tribunal deContas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Rio de Janeiro, e o Colar <strong>do</strong>Mérito Judiciário, conferi<strong>do</strong> em dezembro de 2005pelo Tribunal de Justiça <strong>do</strong> Rio de Janeiro.Maurício Azê<strong>do</strong> foi eleito Presidente da ABIem abril de 2004, encabeçan<strong>do</strong> a Chapa Prudente deMoraes, de oposição à Diretoria então liderada porFernan<strong>do</strong> Segismun<strong>do</strong>, e empossa<strong>do</strong> em 13 de maioseguinte. Em abril de 2007 foi reeleito para outromandato de três anos. Entre uma eleição e outra,promoveu a unificação das principais correntesinternas da ABI, convidan<strong>do</strong> Fernan<strong>do</strong> Segismun<strong>do</strong> aintegrar a Chapa Prudente de Moraes, novamentevitoriosa. Por proposta de Maurício, Segismun<strong>do</strong> foieleito Presidente <strong>do</strong> Conselho Deliberativo, cargo a
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