5455 - Diário <strong>do</strong> Poder Legislativo Vitória-ES, quarta-feira, 11 de novembro de 2009últimos anos, e atualmente, não émais senti<strong>do</strong> apenas nas classesmenos privilegiadas, mas em to<strong>do</strong>o mosaico da sociedade.A situação é tão calamitosa, que pessoas estão se venden<strong>do</strong>,agredin<strong>do</strong> uma as outras, fazen<strong>do</strong>de tu<strong>do</strong> para sustentar o vício. Éum problema muito sério quecorrói a saúde física e a vidafinanceira das pessoas.O número de dependentestem aumenta<strong>do</strong> também entre asmulheres. Não só as a<strong>do</strong>lescentes,mas também muitas jovens.Algumas delas, até com bom nívelde instrução, têm se envolvi<strong>do</strong> como crack, por exemplo.A internação nãovoluntária, sem o consentimentodesses pacientes, é contra a lei, masquan<strong>do</strong> a pessoa está oferecen<strong>do</strong>risco para ela ou outras pessoas, afamília pode conseguir a internaçãopor meio de um manda<strong>do</strong> judicial.Às vezes, depois de internada, elapercebe essa necessidade e aceitatratamento,Infelizmente, muitasclínicas no Esta<strong>do</strong> ainda são malestruturadas, não têm médicosespecialistas, psicólogos ouassistentes sociais para trataradequadamente pacientes.”Senhor Presidente, muito obriga<strong>do</strong> pelagenerosidade de nos permitir mais uns minutospara terminarmos nosso pronunciamento. (Muitobem!)(Retiram-se momentaneamente osSenhores Deputa<strong>do</strong>s ClaudioVereza e Freitas)O SR. PRESIDENTE – (ELCIOALVARES) – Fin<strong>do</strong> o tempo destina<strong>do</strong> àsLideranças Partidárias, conce<strong>do</strong> a palavra aoSenhor Deputa<strong>do</strong> Sérgio Borges, ora<strong>do</strong>r inscrito.O SR. SÉRGIO BORGES – (Semrevisão <strong>do</strong> ora<strong>do</strong>r) – Senhor Presidente, SenhorasDeputadas e Senhores Deputa<strong>do</strong>s, telespecta<strong>do</strong>res,em primeiro lugar saudamos os funcionáriospúblicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santo, independente<strong>do</strong>s Poderes. Desejamos que a paz de Deus estejacom cada um, que tenham muita saúde, muitosucesso e que jamais deixem de lutar por aquiloque faz parte <strong>do</strong>s seus sonhos.Assim sempre foi e assim sempre será apostura <strong>do</strong> nosso PMDB: apoiar as reivindicaçõesjustas, sem baderna e sem desrespeito àsautoridades. A conversação é o melhor caminhopara chegarmos à conquista daqueles ideais porque lutamos. Por isso mesmo o PMDB lutou contraa bomba de gás lacrimogêneo, contra a pancada<strong>do</strong>s brucutus da época. Entendemos que somentepor meio da negociação, <strong>do</strong> diálogo e da paciênciaconseguiremos os avanços precisos, necessários ejustos.Registramos também nosso sentimento depesar pelo falecimento <strong>do</strong> ex-deputa<strong>do</strong> AlcinoSantos, que já recebeu todas as honras ehomenagens da Assembleia <strong>Legislativa</strong> e de to<strong>do</strong>snós. Registramos, em nome <strong>do</strong> nosso parti<strong>do</strong>, orespeito que sempre tivemos pelo ex-deputa<strong>do</strong> e oreconhecimento pela sua luta em prol <strong>do</strong> povocapixaba.Queremos fazer, mais uma vez, umesclarecimento quanto às audiências públicas que aComissão de Finanças tem realiza<strong>do</strong> sobre oOrçamento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Aprovamos o Orçamentoem votação no Plenário e nas audiências públicasestamos apresentan<strong>do</strong> o Orçamento que oExecutivo encaminhou à Assembleia <strong>Legislativa</strong>; eé competência desta Casa a aprovação. ORegimento desta Casa prevê, em audiência pública,apresentarmos o Orçamento nas microrregiões <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>, e isso estamos fazen<strong>do</strong>.Repetimos: emenda popular não existe. Sóquem pode emendar o Orçamento na Assembleia<strong>Legislativa</strong> são os Senhores Deputa<strong>do</strong>s; isso estáprevisto na Constituição. Não podemos criaremenda popular porque não existe. Os populares,to<strong>do</strong>s nós, votamos nos deputa<strong>do</strong>s para que nosrepresentem, e são esses deputa<strong>do</strong>s que fazem asemendas. Após a votação <strong>do</strong> Orçamento, a peça vaiao Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, é sancionada e vira lei. Ecompete daí para frente ao Governo e aos Poderesconstituí<strong>do</strong>s colocar o Orçamento em prática e emexecução.Fomos demanda<strong>do</strong>s pela imprensa sobrerelação de convênio de deputa<strong>do</strong>s. No Orçamentonão consta emenda <strong>do</strong> deputa<strong>do</strong> fulano, nem dedeputa<strong>do</strong> sicrano. Existe uma especificação, umcódigo. E essas emendas são publicadas noDiário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.A Comissão de Finanças da Assembleia<strong>Legislativa</strong> só atua no Orçamento de 2009 nafiscalização, que será realizada no ano seguinte,mesmo assim com muita dificuldade, porque aComissão de Finanças tem uma série de problemaspara funcionar no Legislativo, problemas que vêmsen<strong>do</strong> resolvi<strong>do</strong>s devagar pelas Mesas Diretorasque passaram por esta Casa. Cada uma resolve um
Vitória-ES, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 Diário <strong>do</strong> Poder Legislativo - 5456pouco, porque a descontinuidade administrativa foigrande.O atual Presidente da Casa, SenhorDeputa<strong>do</strong> Elcio Alvares, como os anteriores,Senhor Guerino Zanon, César Colnago e ClaudioVereza, vem com a equipe desta Casa buscan<strong>do</strong>um aperfeiçoamento. Mas há muito que se fazer,principalmente na relação entre Comissão deFinanças e Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda, pormeio <strong>do</strong> controle feito pelo Siafem, SistemaIntegra<strong>do</strong> de Administração Financeira paraEsta<strong>do</strong>s e Municípios, das contas <strong>do</strong>s Poderes. Hánecessidade desse aperfeiçoamento.Como Vice-Líder <strong>do</strong> Governo, solicitamosà Secretaria de Esta<strong>do</strong> de Economia ePlanejamento que não encaminhe os jornalistas àComissão de Finanças, porque não somos nós quefazemos controle <strong>do</strong> Orçamento. Quem administrao Orçamento é a Secretaria de Esta<strong>do</strong> de Economiae Planejamento com as outras secretarias. É muitofácil jogar a banana de lá para cá.Conversamos sobre essa questão com oSenhor Deputa<strong>do</strong> Paulo Roberto e com oSecretário Estadual de Economia e Planejamento.Há necessidade de esclarecer esse assunto quemuito nos aborrece. É muito fácil jogar a imprensacontra o Poder Legislativo. (Muito bem!)O SR. PRESIDENTE - (ELCIOALVARES) - Senhor Deputa<strong>do</strong> Sérgio Borges, aspalavras de V. Ex.ª sempre ouvimos com muitaatenção. (Pausa)Conce<strong>do</strong> a palavra ao Senhor Deputa<strong>do</strong>Paulo Roberto, ora<strong>do</strong>r inscrito.O SR. PAULO ROBERTO - SenhorPresidente, declino.O SR. PRESIDENTE - (ELCIOALVARES) – Ten<strong>do</strong> S.Ex.ª declina<strong>do</strong>, conce<strong>do</strong> apalavra ao Senhor Deputa<strong>do</strong> Da Vitória, ora<strong>do</strong>rinscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong>Euclério Sampaio, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a à Senhora DeputadaAparecida Denadai, ora<strong>do</strong>ra inscrita. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong>Dary Pagung, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong>Freitas, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong>Claudio Vereza, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a à Senhora DeputadaJanete de Sá, ora<strong>do</strong>ra inscrita. (Pausa)A SR.ª JANETE DE SÁ – (Sem revisãoda ora<strong>do</strong>ra) - Senhor Presidente, SenhorasDeputadas e Senhores Deputa<strong>do</strong>s, inicialmentesaudamos os integrantes da Igreja Batista deJardim Camburi, na pessoa <strong>do</strong> Pastor JoaresMendes de Freitas, que desenvolve um belotrabalho social. Fomos convidadas a visitar a suaobra e o faremos brevemente. Agendaremos essavisita para ver os projetos e no que podemosajudar.Aproveitamos a oportunidade para falarsobre os trabalhos da CPI <strong>do</strong> Agrotóxico, que seencerraram ontem. Um trabalho difícil, porque nãoé fácil colher da<strong>do</strong>s no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santoreferentes ao uso, manuseio e distribuição <strong>do</strong>sagrotóxicos. As pessoas contaminadas têm me<strong>do</strong>de falar, temen<strong>do</strong> sofrer retaliações quan<strong>do</strong> foremcontrair empréstimos para a compra dessesprodutos.Mesmo diante de toda dificuldade, fizemosum bom trabalho; levantamos situações eapontamos algumas saídas. Uma solução seriarastrear os produtos na fazenda e seremidentifica<strong>do</strong>s na fonte. Esse trabalho se daria pormeio da identificação das caixas de papelão ou demadeira com o CNPJ <strong>do</strong> produtor, ou o CPF, sepessoa física, da agricultura familiar. Que fosseidentifica<strong>do</strong> na origem, para ao analisar resíduos deagrotóxicos identificássemos rapidamente aprocedência <strong>do</strong> produto, com objetivo de orientar oagricultor na aplicação <strong>do</strong> agrotóxico. Enfim,fiscalizar melhor; até mesmo recolher os produtosdas prateleiras <strong>do</strong>s supermerca<strong>do</strong>s.Também discutimos se os usuários deagrotóxicos estão devolven<strong>do</strong> o vasilhame. Se oprodutor devolvesse o vasilhame, teria umdesconto na compra <strong>do</strong> mesmo produto; sedevolvesse dez vasilhames, haveria um descontobasea<strong>do</strong> nesse número e em cima <strong>do</strong> mesmoproduto. O que o produtor agrícola comprasse amais seria a preço normal. Seria esse o incentivopara os produtores rurais. Muitas vezes osvasilhames não são devolvi<strong>do</strong>s, pois não há lugarpara armazená-los.Cobramos da Secretaria de Esta<strong>do</strong> daSaúde estatísticas sobre o número de abortos nasgrandes regiões agrícolas, teratogenicidade emfetos, esterilidade, <strong>do</strong>enças de pele, câncer de pele,de fíga<strong>do</strong> ou renal. Também precisamos saber aincidência de problemas cerebrais e neurológicoscausa<strong>do</strong>s pelo uso indevi<strong>do</strong> <strong>do</strong> agrotóxico.Também é preciso um número maior deengenheiros agrônomos no campo; uma interaçãoentre os governos federal, estadual e municipalpotencializan<strong>do</strong> o trabalho desenvolvi<strong>do</strong> pelasSecretarias da Agricultura para que o homem <strong>do</strong>campo sinta-se protegi<strong>do</strong> e os consumi<strong>do</strong>resalimenta<strong>do</strong>s com um produto de melhor qualidade.
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