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MídiA<br />
Audiência do Super Bowl no Brasil<br />
impulsiona interesse das marcas<br />
ESPN terá 15 anunciantes no intervalo do jogo, além <strong>de</strong> ativações em<br />
eventos e bran<strong>de</strong>d content; país é o 2° maior mercado, atrás dos EUA<br />
Danúbia Paraizo<br />
engajamento e paixão dos<br />
O torcedores da NFL, a tradicional<br />
liga <strong>de</strong> futebol americano,<br />
têm extrapolado fronteiras.<br />
No Brasil, o interesse pelo<br />
esporte é refletido na audiência<br />
do canal ESPN, que <strong>de</strong>tém os<br />
direitos exclusivos <strong>de</strong> transmissão<br />
do torneio nas últimas<br />
duas décadas. Durante o Super<br />
Bowl, a gran<strong>de</strong> final da competição,<br />
na temporada 2019, por<br />
exemplo, a emissora teve crescimento<br />
<strong>de</strong> 32% em comparação<br />
à edição <strong>de</strong> 2018, segundo<br />
a Kantar Ibope, se tornando a<br />
emissora <strong>de</strong> TV paga mais assistida<br />
no horário da partida.<br />
Às vésperas do Super Bowl<br />
LIV, no próximo dia 2 <strong>de</strong> fevereiro,<br />
em Miami, com transmissão<br />
da Fox nos Estados<br />
Unidos, as projeções seguem<br />
otimistas para o mercado nacional.<br />
A começar pela a<strong>de</strong>são<br />
recor<strong>de</strong> <strong>de</strong> anunciantes para<br />
as cotas comerciais. Serão 15<br />
marcas na ESPN, entre elas Budweiser,<br />
Mitsubishi, Magazine<br />
Luiza e CCAA. Segundo Giselle<br />
Ghinsberg, head <strong>de</strong> ad sales<br />
e parcerias da Disney no Brasil,<br />
<strong>de</strong>tentora do canal ESPN, o<br />
crescimento do esporte no país<br />
se dá por algumas razões, passando<br />
pelo estilo irreverente<br />
das transmissões e o teor educativo<br />
dos conteúdos compartilhados<br />
com a audiência. “Ao<br />
longo <strong>de</strong> muitos anos a ESPN<br />
se preocupou em ensinar a dinâmica<br />
do esporte e suas regras<br />
para uma audiência pouco habituada<br />
com essa modalida<strong>de</strong>.<br />
Depois <strong>de</strong> muitos anos, os<br />
resultados passaram a refletir<br />
em audiência e, por essa razão,<br />
também nos sentimos parte<br />
<strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> momento vivido<br />
pela NFL no Brasil”.<br />
O Super Bowl acaba sendo<br />
o ponto alto das transmissões,<br />
mas a executiva <strong>de</strong>staca que os<br />
anunciantes têm acompanhado<br />
a temporada como um todo.<br />
Entre eles, também, Claro,<br />
O narrador Fernando Nardini e o comentarista Antony Curti fizeram a cobertura dos playoffs da NFL in loco com apoio <strong>de</strong> Budweiser<br />
“AjudAndo A trAzer<br />
mAis fãs, nossA<br />
AbrAngênciA como<br />
pAtrocinAdor<br />
AcAbA sendo mAior”<br />
Reprodução<br />
Samsung, Bra<strong>de</strong>sco e Mapfre,<br />
entre outros. Além das campanhas<br />
feitas no intervalo, muitas<br />
marcas têm aproveitado o momento<br />
para ativações, promoções<br />
e projetos mais customizados<br />
<strong>de</strong> conteúdo.<br />
A Mitsubishi, por exemplo,<br />
vai se apropriar do pré-jogo da<br />
final, com conteúdo ao vivo<br />
antes da partida, e o Magazine<br />
Luiza vai gerar conteúdo para a<br />
transmissão na TV e no digital<br />
diretamente da Watch Party da<br />
ESPN, realizada em São Paulo<br />
para receber clientes e parceiros.<br />
Já a Budweiser levou profissionais<br />
do jornalismo da ESPN<br />
para cobrir as finais <strong>de</strong> conferência<br />
diretamente <strong>de</strong> Kansas<br />
City e Santa Clara, na Califórnia,<br />
palco das partidas que <strong>de</strong>cidiram<br />
as equipes que disputarão<br />
o Super Bowl. A marca<br />
também dá o naming right para<br />
um programa diário na emissora,<br />
o NFL Live Bud. Para Alice<br />
Alcântara, head <strong>de</strong> Budweiser<br />
no Brasil, os projetos <strong>de</strong> conteúdo<br />
são relevantes porque contribuem<br />
para o crescimento do<br />
esporte no país. “O movimento<br />
é mais evi<strong>de</strong>nte com a NBA,<br />
que antes era exibida apenas na<br />
ESPN e SporTV, mas hoje é também<br />
vista na Band. As pessoas<br />
estão se interessando mais pelos<br />
esportes americanos, vemos<br />
isso pelas re<strong>de</strong>s sociais, em que<br />
há um público muito fiel”. No<br />
caso da NFL, <strong>de</strong>vido à complexida<strong>de</strong><br />
das regras, é papel também<br />
das marcas a responsabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> disseminar o esporte.<br />
“Ajudando a trazer mais fãs,<br />
nossa abrangência como patrocinador<br />
acaba sendo maior. Ao<br />
mostrar sua relevância, você<br />
ajuda a conquistar e gerar mais<br />
interesse”.<br />
Além da TV linear, o Big<br />
Game também tem ganhado<br />
espaço e oportunida<strong>de</strong>s em outras<br />
mídias. Não à toa, o streaming<br />
teve crescimento <strong>de</strong> 40%<br />
no serviço Watch ESPN em<br />
2019. O movimento acompanha<br />
tendência global. Segundo pesquisa<br />
da AdColony, pelo menos<br />
7 milhões <strong>de</strong> norte-americanos<br />
vão assistir o jogo via streaming,<br />
e pelo menos 11% dos<br />
telespectadores totais estarão<br />
acompanhando a partida nos<br />
seus celulares. Nos cinemas<br />
brasileiros, este será também<br />
o oitavo ano da parceria com a<br />
ESPN. A transmissão terá narrador<br />
e comentarista específicos,<br />
além <strong>de</strong> anunciantes próprios.<br />
14 <strong>27</strong> <strong>de</strong> <strong>janeiro</strong> <strong>de</strong> <strong>2020</strong> - jornal propmark