Jornal das Oficinas 174
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COVID-19<br />
“É UM DESAFIO ENORME PARA TODOS. AS RELAÇÕES SÃO MAIS DIFÍCEIS DE<br />
DESENVOLVER À DISTÂNCIA (...) DENTRO DE PORTAS, OS CUIDADOS SÃO MAIORES<br />
ENTRE OS COLABORADORES, PARA QUE TODOS POSSAM TRABALHAR COM A<br />
MÁXIMA SEGURANÇA, PROTEGENDO A SAÚDE”, PAULO AGOSTINHO, ALECARPEÇAS<br />
“O setor automóvel é fundamental<br />
para a economia portuguesa. É importante<br />
garantir que todos os serviços de<br />
emergência e segurança são abastecidos<br />
com a maior rapidez e profissionalismo<br />
possíveis. A AS Parts acredita<br />
estar a lidar com o maior profissionalismo<br />
e rigor que a realidade decorrente<br />
exige”, afirma. “A AS Parts dispõe de<br />
planos de contingência muito rigorosos<br />
baseados nas recomendações da<br />
Organização Mundial de Saúde, nas<br />
orientações <strong>das</strong> autoridades sanitárias,<br />
<strong>das</strong> autarquias e do poder central. Foi<br />
implementado um conjunto de medi<strong>das</strong><br />
de prevenção inéditas, em conformidade<br />
com as diversas realidades<br />
internas. To<strong>das</strong> estas medi<strong>das</strong> compatibilizam<br />
a segurança dos nossos<br />
colaboradores e clientes, assim como a<br />
manutenção da nossa atividade e dos<br />
processos do negócio”, revela. Sobre<br />
o cenário da empresa e do mercado,<br />
Miléna Santos é taxativa. “A partir do<br />
momento em que foi decretado o Estado<br />
de Emergência pelo Governo, as<br />
ven<strong>das</strong> começaram a diminuir rapidamente”,<br />
conta. “Prevê-se a retorna do<br />
setor quando for possível às pessoas<br />
saírem de casa para ir trabalhar e os<br />
veículos começarem novamente a andar<br />
nas estra<strong>das</strong>”, preconiza.<br />
Paulo Agostinho, da AleCarPeças,<br />
considera que a empresa está a lidar<br />
com a pandemia da forma correta.<br />
“Com a energia necessária para garantir<br />
que, quando passar, estejamos<br />
devidamente preparados para a retoma.<br />
Tomámos to<strong>das</strong> as medi<strong>das</strong> indica<strong>das</strong><br />
pelas entidades responsáveis<br />
por forma a proteger todos os colaboradores<br />
e clientes que se deslocam às<br />
nossas instalações. Além disso, temos<br />
a grande maioria da equipa em teletrabalho,<br />
mantendo a operacionalidade<br />
de todos os departamentos da<br />
empresa”, sublinha, reconhecendo os<br />
problemas impostos pelo vírus. “É um<br />
desafio enorme para todos. As relações<br />
são mais difíceis de desenvolver à<br />
distância”, admite. “Dentro de portas,<br />
os cuidados são maiores entre os colaboradores,<br />
para que todos possam<br />
trabalhar com a máxima segurança,<br />
protegendo a saúde de todos. Veio<br />
para ficar. De resto, trabalhamos na<br />
normalidade possível”, garante. Para<br />
Paulo Agostinho, da AleCarPeças, a<br />
“duração da pandemia” será determinante<br />
para apurar a extensão dos prejuízos.<br />
“Tudo indica que será sempre<br />
uma retoma progressiva que, seguramente,<br />
terá efeito durante todo o ano<br />
de 2020. Julgo que só em 2021 voltaremos<br />
a alguma normalidade”, avisa.<br />
Também Isabel Monteiro, da Carsistema,<br />
garante que a empresa está a<br />
enfrentar a pandemia com a “máxima<br />
tranquilidade”. Assume que há,<br />
“obviamente”, um “desacelerar da<br />
atividade”, mas graças à gestão rigorosa<br />
diária e permanente, a Carsiste-<br />
14 Maio I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com