Jornal das Oficinas 174

COVID-19
“A atIVIDADE DAS NOSSAS EMPRESAS CAIU CERCA DE 85%. OS NEGÓCIOS
DE URGÊNCIA SÃO MANTIDOS ABERTOS COM UM MÍNIMO DE FUNCIONÁRIOS E
alguNS PARCEIROS ESTÃO totalMENTE FECHADOS (...) É MUITO CEDO PARA
APURARMOS OS DANOS Causados PELA COVID-19”, JOSÉ LUIS BRAVO, aser
dia a dia. Assim, tentamos reagir, da
melhor forma possível, aprendendo
a cada passo do caminho e ajustando
a resposta e reação à realidade”. Joaquim
Candeias explica ainda que o
bilstein group se manteve sempre a
funcionar. “De forma prática e visível,
no mercado, pouco mudou, sobretudo,
porque a qualidade do serviço que entregamos
tem-se mantido inalterada,
o nível de stock máximo em Portugal
e nos restantes centros logísticos mundiais
foi mantido e todos os nossos
colaboradores continuam a trabalhar
para os clientes, ainda que, alguns deles,
num regime diferente. Também
para salvaguardar a continuidade do
funcionamento da empresa e de modo
a proteger os nossos colaboradores, foi
decidido dividir a equipa de logística
em dois turnos, de modo a não existir
contacto entre elas. As medidas rígidas
de higiene implementadas nesta área
garantem que os nossos colaboradores
estão seguros e que continuamos com
uma capacidade máxima de entrega.
Os colaboradores das restantes áreas,
nomeadamente administrativa, vendas,
marketing e operacional, estão a
trabalhar a partir de casa, em regime
de teletrabalho, evitando, assim, a
existência de relacionamento social,
mas mantendo a atividade diária inalterada
para os clientes”, sublinha o
responsável do bilstei group, que considera
serem escassas as “informações”
disponíveis para antecipar cenários
futuros.
“Nenhuma empresa sabe o que será
o futuro e quando irá ele, de facto,
começar. Desta forma, ainda não temos
informações suficientes que nos
permitam aferir os prejuízos concretos
desta pandemia. Naturalmente
que o impacto é bastante grande em
termos de vendas, mas não dispomos
ainda de informação precisa quanto
aos danos causados, sendo ainda
muito prematuro tirar alguma conclusão.
Ainda assim, podemos garantir
que estamos preparados para lidar
e enfrentar os danos trazidos por esta
pandemia, de modo a que possamos
passar por ela da melhor forma possível”,
reforça Joaquim Candeias.
Cautela e resguardo
Pedro Teixeira, general market manager
da Continental Pneus Portugal,
defende que a situação obriga a
“cautela e resguardo”. E explica a forma
como a empresa está a lidar com
a pandemia. “Desde a primeira hora
que tomámos as devidas precauções
no que se refere às medidas de segurança
indicadas pelas autoridades
de saúde, no que ao bem-estar dos
nossos colaboradores, fornecedores
e parceiros diz respeito. Adotámos
o teletrabalho e todos os nossos colaboradores
estão desde o início da
pandemia a trabalhar à distância”,
adianta. “Como empresa socialmente
responsável, temos vindo a apoiar todos
aqueles cujas funções são imprescindíveis
ao funcionamento do país e
ativámos a nossa rede de emergência
para apoiar as empresas de transportes,
baseada nos seus parceiros da
rede 360°, os quais manifestaram a
sua disponibilidade para continuar
a fornecer serviços e produtos com o
objetivo de ajudar a mobilidade de
ambulâncias, polícia, profissionais
de saúde e trabalhadores. A rede de
agentes ContiService continua disponível
para apoiar a mobilidade dos
portugueses, em especial dos que, por
estes dias, não podem ficar em casa”,
explica. O responsável da Continen-
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8 Maio I 2020 www.jornaldasoficinas.com