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Editorial DIRETOR João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com WEBMASTER António Valente IMAGEM E MULTIMÉDIA Catarina Gomes ARTE Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com SEDE DA REDAÇÃO Bela Vista Office, Sala 2.29, Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém Tel. +351 219 288 052 GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS IMPRESSÃO Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. Estrada Consiglieri Pedroso, 90 2730 - 053 Barcarena Tel.: 214 345 400 N.º de Registo na ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares .es Parceiro em Espanha www.apcomunicacao.com EDIÇÃO AP COMUNICAÇÃO Propriedade/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. Contribuinte 510447953 Sede proprietário/editor Bela Vista Office, Sala 2.29, Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém Gerência João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. Principal acionista João Vieira (100%) Fax +351 219 288 053 Email geral@apcomunicacao.com Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com UNIDOS VENCEREMOS Estamos a entrar no terceiro mês de contenção da pandemia de Covid-19 e o impacto desta situação na economia do país tem sido devastador, a começar nas empresas de prestação de serviços, passando pelas fábricas e terminando nas empresas do pós-venda automóvel, que estão a viver momentos de desespero e angústia. Apesar de o Governo ter autorizado o funcionamento <strong>das</strong> oficinas de manutenção e reparação de veículos e dos distribuidores de peças durante o Estado de Emergência, são muitas as empresas deste setor que não conseguem manter as portas abertas, simplesmente porque não há clientes. Esta situação está a pôr à prova todo o setor do pós-venda, que rapidamente teve de adaptar-se a uma nova realidade, principalmente no que diz respeito ao relacionamento com o cliente, que passou a ser, maioritariamente, através do telefone e redes sociais. A higienização dos automóveis que entram nas oficinas, é outra novidade que passou a fazer parte <strong>das</strong> rotinas <strong>das</strong> empresas de manutenção e reparação automóvel. E se, neste momento, para as oficinas, a prioridade é garantir a segurança dos seus colaboradores, por outro há que salvaguardar os postos de trabalho e continuar a funcionar, mesmo que a um ritmo desacelerado. A economia não pode parar e, enquanto for possível, as oficinas devem continuar a prestar o seu serviço. A pressão não vai diminuir e a solução é manter-se atento e informado em relação às boas práticas de socialização e higienização, fazer um levantamento <strong>das</strong> necessidades de tesouraria da empresa nos próximos meses e analisar to<strong>das</strong> as medi<strong>das</strong> de apoio que estão em vigor, nomeadamente linhas de crédito, deferimento do pagamento de impostos, moratórias de crédito e lay-off simplificado. Não poderíamos terminar este editorial sem prestar homenagem a todos aqueles que estão na linha da frente no combate a esta pandemia. Médicos, enfermeiros e auxiliares, que, trabalhando horas infinitas, quase sempre sacrificando a sua vida pessoal e familiar, estão a salvar vi<strong>das</strong>, adaptando-se a uma situação totalmente nova e desconhecida. O nosso muito obrigado e respeito por todos os esforços realizados. Também o aftermarket merece o nosso elogio, pois superou o medo de contágio e manteve-se em funcionamento para prestar serviço aos transportes prioritários e a todos os que necessitam dos seus veículos para trabalhar. Um setor onde muitas empresas têm contribuído com equipamentos de proteção para os profissionais de saúde, nomeadamente óculos e luvas, enquanto os fabricantes de componentes têm reconvertido as suas linhas de produção para fabricar viseiras, fatos, máscaras e ventiladores, que tanta falta fazem aos profissionais de saúde que estão na linha da frente no combate ao novo coronavírus. Mas o grande desafio ainda está para vir. E para vencer esta “guerra”, o setor tem de permanecer unido, desde fabricantes a distribuidores, passando pelo retalho e oficinas. Conforme escreveu Paulo Torres, da Vieira & Freitas, num artigo de opinião publicado no site do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, “se não nos unirmos, se não ganharmos todos, vamos todos perder e ser derrotados”. l JOÃO VIEIRA | Diretor