09.08.2020 Views

Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

17. O matrimônio 99

O casamento religioso representa para muitos apenas uma

parte dos meros festejos terrenos. As próprias igrejas ou os seus

representantes aplicam a sentença: “O que Deus uniu, a criatura

humana não deve separar!”

Nos cultos religiosos predomina a idéia básica de que ambos

os noivos, pela cerimônia de um casamento, serão unidos por

Deus. Os “mais adiantados” são, em vez disso, de opinião de que

os dois que contraem matrimônio serão dessa forma unidos

perante Deus. A última interpretação pelo menos tem maior justificativa

do que a primeira.

Com essas palavras, porém, não se deseja tal interpretação!

Elas devem dizer algo totalmente diferente. Com isso

fica fundamentado o fato de que matrimônios são realmente

contraídos no céu.

Afastando-se dessa frase todos os falsos conceitos e interpretações,

cessa logo qualquer razão para risos, zombarias ou sarcasmos,

e o sentido jaz diante de nós em toda a sua seriedade e

em sua inalterável verdade. Mas a conseqüência natural é então

o reconhecimento de que os matrimônios são idealizados e desejados

de modo completamente diferente do que os de hoje, isto

é, que um matrimônio só deve ser contraído sob pressuposições

totalmente diferentes, com aspectos e convicções inteiramente

diferentes e com propósitos totalmente puros.

“Os matrimônios são contraídos no céu” demonstra, em primeiro

lugar, que já com a entrada na vida terrena cada pessoa

traz consigo determinadas qualidades, cujo desenvolvimento

harmonioso só pode ser efetuado por pessoas de qualidades correspondentes.

Mas tais qualidades correspondentes não são as

mesmas, e sim aquelas que completam e que mediante essa complementação

se tornam de pleno valor.

Nesse pleno valor, porém, ressoam todas as cordas num

acorde harmonioso. Se, contudo, uma parte se torna de pleno

valor através de outra, também essa outra parte, que se achega,

torna-se, através da segunda, identicamente, de pleno valor e,

na união de ambas, isto é, no convívio e no atuar, soará esse

harmonioso acorde. Assim é o matrimônio que foi contraído

no céu.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!