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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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O ERRO DA CLARIVIDÊNCIA

CLARIVIDÊNCIA! Quanta glorificação se reúne em torno

disso, e também quanta ironia se ouve dum lado, ao passo

que do outro se apresenta uma curiosidade temerosa; o resto é

respeitoso silêncio. Os próprios videntes andam orgulhosos por

aí, como pavões pelo galinheiro. Julgam-se, em presunçosa

humildade, agraciados por Deus, sentindo-se com isso elevados

muito acima dos outros. Deixam-se de bom grado admirar por

algo que na realidade lhes é tão estranho, como seu ambiente

que apresenta muitas perguntas.

Envolvem em sorriso inexpressivo sua ignorância real, de

modo a aparentar sabedoria. É, no entanto, antes de tudo, a

expressão que se tornou habitual, de sua ignorância diante de

perguntas que exigem conhecimento próprio sobre o fenômeno.

Na realidade, eles não conhecem mais do que o martelo e o

cinzel, com os quais a mão do artista molda qualquer obra. No

entanto, aqui também são novamente apenas os próprios seres

humanos que querem transformar os seus semelhantes, dotados

de capacidades clarividentes, em algo diferente do que realmente

são, prejudicando-os com isso gravemente.

Essa é a situação doentia que se encontra hoje por toda parte.

Na maioria dos casos, esse “ver” é, sim, real, mas de modo

algum algo de extraordinário que fosse digno de admiração e

muito menos ainda de um calafrio, uma vez que na realidade

deveria ser algo muito natural. Natural, porém, será apenas

quando surgir espontaneamente e, também, for deixado ao verdadeiro

desenvolvimento, de modo sereno, sem ajuda alheia ou

própria. Uma ajuda a tal propósito é tão condenável quanto seria

uma ajuda por ocasião do falecimento corpóreo.

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