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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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45. A morte do Filho de Deus na cruz e a Ceia 281

A Verdade, porém, era incômoda aos então dirigentes de religiões

e de templos, um aborrecimento, visto lhes abalar fortemente

a influência. Exatamente conforme ainda hoje, novamente,

sucederia em tantos lugares. Quanto a isso, a humanidade não

mudou. Os dirigentes de outrora se apoiavam, assim como os de

hoje, em antigas e boas tradições, mas estas tinham se tornado,

por causa dos praticantes e esclarecedores, meras formas rígidas e

vazias, sem serem mais vivas em si. Idêntico quadro ao que hoje

novamente se apresenta de modo freqüente.

Mas aquele que queria trazer essa vida indispensável à Palavra

existente, trouxe com isso naturalmente uma revolução nas práticas

e explicações, não na própria Palavra. Libertou o povo da

rigidez e vacuidade opressoras, salvou-o disso, e, para aqueles,

isso foi, mui naturalmente, um grande aborrecimento, ao reconhecerem

logo quão energicamente fora interferido assim nas rédeas

de sua errada direção.

Por isso o portador da Verdade e libertador do fardo das interpretações

errôneas teve de sofrer suspeita e perseguição. Quando

não se conseguiu, apesar de todos os esforços, torná-lo ridículo,

tratou-se de apresentá-lo como inverossímil. Para tanto devia

servir o “passado terrestre”, como filho dum carpinteiro, para

tachá-lo de “inculto e por isso incapaz para a elucidação!” De

um “leigo”. Tal como acontece também hoje em relação a cada

um que enfrente dogmas rígidos, os quais abafam já no germe

todo o esforço ascendente, livre e vivo.

Nenhum dos adversários, por precaução, aprofundou-se em

seus esclarecimentos, pois mui acertadamente sentiam que diante

de uma réplica pura e objetiva deveriam ser derrotados. Ativeram-se,

pois, em difamações vis, mediante seus instrumentos

venais, a ponto de não temerem, por fim, em momento para eles

propício, acusá-lo falsamente em público e levá-lo à cruz, a fim de

afastar junto com ele a ameaça ao seu poderio e prestígio.

Essa morte violenta, outrora comumente praticada pelos

romanos, não constituiu em si a salvação e nem a trouxe. Não

remiu nenhuma culpa da humanidade, não a libertou de coisa

alguma, antes sobrecarregou mais ainda a humanidade por se

tratar de um assassínio da mais baixa espécie!

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