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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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346 54. O erro da clarividência

A vidência, porém, só ganha valor pelo autêntico saber. Só o

saber, exclusivamente, consegue dar segurança a essa faculdade

natural e, concomitantemente, a sintonização certa com o rumo

certo. Contudo, que isso falta à grande maioria de todas as pessoas

clarividentes, pode-se desde logo verificar pela afoiteza

ambiciosa que traz consigo a presunção, bem como pelo fato,

desveladamente exposto e também prazerosamente expresso, de

se considerarem sabidos.

E essa presunção de saber é exatamente aquilo que impede

tais pessoas não só de progredir mais, mas que até lhes traz a

perdição, levando-as, em seus esforços, a desvios que conduzem

para baixo, em vez de para cima, sem que aquele que se considera

mais sabido se aperceba de algo disso. Para tais, apenas

como máximo auxílio, pode dar-se aqui e acolá que sua clarividência

ou clariaudiência pouco a pouco se enfraqueça e se perca.

Isso é salvação! Através de qualquer circunstância favorável que

suceda para eles e das quais há múltiplas.

Observemos agora as pessoas videntes e a sua convicção

errônea, que transmitem a outras pessoas. Exclusivamente a elas

cabe a culpa de que até agora todo esse terreno pudesse ter sido

lançado à lama como errado e incerto.

O que tais pessoas vêem é, no melhor e mais avançado caso,

o segundo degrau do assim chamado Além, caso se quiser dividi-lo

em degraus (não entendidos por planos) e nos quais o da

Luz seria, mais ou menos, o vigésimo, apenas para se obter uma

imagem aproximada da diferença. Os seres humanos, porém,

que realmente conseguem ver até um segundo degrau, pensam

realizar com isso algo colossal. Aqueles, contudo, que apenas

podem ver até o primeiro degrau, na maioria dos casos se enfatuam

muito mais ainda.

Deve-se, pois, considerar que um ser humano, com seu dom

máximo, na realidade pode ver sempre só até onde lhe permitir

o seu próprio amadurecimento interior. Está atado aí ao seu

próprio estado íntimo! Pela natureza da coisa, é-lhe simplesmente

impossível ver algo diferente, ver realmente, que não

seja sua própria igual espécie. Portanto, dentro do âmbito em

que poderia locomover-se desimpedidamente depois de seu

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