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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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4. O ser humano na Criação 27

tudo quanto é terrenal, de matéria grosseira. Somente o ser

humano é dotado dessa maneira.

Somente ele deveria e poderia fornecer a ligação sadia e vigorosa,

como a única ponte entre as alturas luminosas e as coisas

terrenas de matéria grosseira! Somente através dele, devido à sua

característica específica, podia a vida pura pulsar da fonte da

Luz, descendo até a matéria grosseira mais profunda e dela

novamente para cima, na mais harmoniosa e magnífica reciprocidade!

Encontra-se entre ambos os mundos, unindo-os, de

modo que através dele estes se fundem num só mundo.

Todavia, ele não cumpriu essa missão. Separou esses dois

mundos, ao invés de conservá-los firmemente unidos. E isso foi

o pecado original! —

O ser humano, devido à característica específica agora mesmo

esclarecida, foi colocado realmente como uma espécie de senhor

do mundo de matéria grosseira, porque o mundo de matéria

grosseira depende de sua mediação, até o ponto em que esse

mesmo mundo, de acordo com a espécie do ser humano, foi forçado

a sofrer conjuntamente, ou pôde ser elevado através dele,

conforme as correntes da fonte da Luz e da vida tenham ou não

podido perfluir puras através da humanidade.

Mas o ser humano obstruiu a passagem necessária dessa

corrente recíproca entre o mundo de matéria fina e o mundo de

matéria grosseira. Assim como uma circulação sangüínea boa

mantém o corpo vigoroso e sadio, o mesmo acontece com a

corrente recíproca na Criação. Uma obstrução tem de acarretar

confusão e doença, que por fim terminam em catástrofes.

Esse falhar funesto do ser humano pôde dar-se por haver ele

deixado de se servir do raciocínio, que se origina da matéria

grosseira, apenas como um mero instrumento; ao invés disso,

sujeitou-se totalmente a ele, colocando-o como regente de todas

as coisas. Tornou-se com isso escravo do seu instrumento,

ficando apenas ser humano de raciocínio, que costuma orgulhosamente

se denominar materialista!

Sujeitando-se o ser humano, pois, totalmente ao raciocínio,

acabou acorrentando-se a si próprio a tudo quanto é de matéria

grosseira. Como o raciocínio nada pode compreender daquilo

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