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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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166 25. O crime da hipnose

De modo idêntico, naturalmente, também ocorre quando um

espírito atado deseja e executa males a mando de seu hipnotizador.

Estes, pela fragilidade das ações criadoras de matéria fina,

desaparecerão logo, apesar das más ações de matéria grosseira,

ou serão absorvidos por outras espécies iguais, de maneira que

uma reciprocidade de matéria fina nem se pode dar, do que

resulta, de fato, para a pessoa assim forçada, uma responsabilidade

terrena, não, porém, uma responsabilidade espiritual. Identicamente

éoprocesso, tratando-se de loucos.

Através disso vemos, mais uma vez, a justiça sem lacunas do

Criador, que se efetua no mundo de matéria fina através das leis

vivas, inatingíveis em sua perfeição. Uma pessoa assim forçada,

apesar das más práticas devido à vontade alheia, não poderá ser

atingida por nenhuma culpa, tampouco por nenhuma bênção,

porque seus melhores feitos foram executados mercê da vontade

de outrem, nos quais ela não participa como “eu” autônomo.

Acontece, porém, algo diferente: o atamento forçado do espírito

por meio da hipnose prende, concomitantemente, o hipnotizador à

sua vítima como que com cadeias fortíssimas. E não o libertam,

enquanto não tiver auxiliado a pessoa, violentamente embargada em

seu próprio livre desenvolvimento, a progredir ao ponto que deveria

ter alcançado, se ele não tivesse realizado aquele atamento. Terá de

ir, depois de sua morte terrena, até lá onde for o espírito por ele

atado, mesmo que seja até as profundezas mais baixas.

O que, portanto, espera tais seres humanos, que muito se

ocupam com a prática da hipnose, é fácil de se imaginar. Quando,

despertando após a morte terrena, chegam à lucidez, verificarão

aterrorizados quantos atamentos os prendem a pessoas já falecidas

anteriormente, bem como a outras que ainda peregrinam na Terra.

Nenhum deles lhes poderá ser perdoado. Elo por elo, o ser humano

terá de desfazer, mesmo que com isso perca até milênios.

É provável, porém, que com isso não mais possa chegar completamente

até o fim, mas sim seja arrastado à decomposição,

que destrói a sua personalidade, o próprio “eu”, pois pecou

gravemente contra o espírito!

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