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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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A MORTE DO FILHO DE DEUS NA CRUZ

E A CEIA

QUANDO ocorreu a morte de Cristo, rasgou-se no Templo

a cortina que separava o Santíssimo da humanidade. Tal

acontecimento é tido em conta como símbolo de que, com o

sacrifício do Salvador, cessava imediatamente a separação existente

entre a humanidade eadivindade, isto é, ficava criada uma

ligação imediata.

Tal interpretação, porém, é errada. Pela crucificação rejeitaram

as criaturas humanas o Filho de Deus como o Messias

esperado, com o que a separação se tornou maior! Rasgou-se a

cortina porque, conseqüentemente, não havia mais necessidade

do Santíssimo. Ficou exposto à vista e às correntes impuras, uma

vez que, simbolicamente expresso, o divinal depois desse fato

não pôs mais o seu pé sobre a Terra, tornando-se assim supérfluo

o Santíssimo.

Portanto, exatamente o contrário das interpretações de até

agora, nas quais novamente, como tantas vezes, apenas se evidencia

a grande presunção do espírito humano.

A morte na cruz não foi também um sacrifício indispensável,

mas um assassínio, um verdadeiro crime. Qualquer outra explicação

constitui uma evasiva que deve valer ou como desculpa ou

como produto da ignorância. Cristo não desceu à Terra absolutamente

com a intenção de se deixar crucificar. Nisso também não

reside libertação! Cristo foi crucificado, no entanto, como um

incômodo portador da Verdade, devido à sua doutrina.

Não foi a sua morte na cruz que podia e devia trazer a libertação,

mas a Verdade que outorgou à humanidade em suas

palavras!

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