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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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252 42. Desenvolvimento da Criação

Eessaéaexpulsão natural do Paraíso, do espírito-enteal,

necessária ao germe espiritual que se esforça por tornar-se

consciente!

De modo figurado é isso mui acertadamente transmitido,

quando é dito: “Com o suor de teu rosto deverás comer teu

pão”. Quer dizer, na aglomeração das experiências com a

necessidade que aí surge de defender-se e de lutar contra as

influências oriundas do ambiente inferior, no qual penetra como

estranho.

Esse expelimento, impelimento ou expulsão do Paraíso não

é castigo algum, mas é uma necessidade absoluta, natural e

automática, ao manifestar-se uma determinada maturação em

cada germe espiritual pelo impulso para o desenvolvimento da

conscientização. É o nascimento proveniente do espírito-enteal

inconsciente para a entealidade, e depois para o material, com a

finalidade de desenvolvimento. Por conseguinte, um progresso,

não acaso um retrocesso!

A respeito do pecado original que se deu somente mais tarde,

que foi um acontecimento por si, do qual se desenvolveu o

pecado hereditário, ainda darei esclarecimentos precisos. Com

o processo aqui descrito e permanentemente repetido, não tem

ele nada que ver.

Uma descrição bem certa, na história da Criação, é aquela

também onde se declara que o ser humano sentiu necessidade de

“cobrir sua nudez”, depois que acordou nele a noção do bem e

do mal, o lento iniciar da conscientização.

Com o impulso cada vez mais forte para tornar-se consciente,

ocorre automaticamente a expulsão ou expelimento do Paraíso,

a fim de entrar na matéria, através da entealidade. Assim que o

germe espiritual transpõe os limites do espírito-enteal, estaria

como tal “nu” no ambiente mais inferior, de outra espécie e mais

denso. Dito por outra forma, estaria “descoberto”. Com isso

achega-se ao espírito humano não somente a necessidade, mas a

absoluta exigência de cobrir-se de modo protetor com a espécie

enteal e material de seu ambiente, vestir uma espécie de manto,

tomando o invólucro enteal, o corpo de matéria fina e por fim

também o corpo de matéria grosseira.

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