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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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CONCEITO HUMANO E VONTADE DE DEUS

NA LEI DA RECIPROCIDADE

QUANDO se deve falar em conceito humano e em concepção

humana, a que também se acha ligada a justiça terrena,

não se deve esperar que isso equivalha à justiça divina ou

que sequer se lhe aproxime. Pelo contrário, deve-se infelizmente

dizer que na maior parte dos casos existe até uma diferença tão

grande como o céu. Nessa confrontação a expressão popular “tão

grande como o céu” é apropriada no mais verdadeiro sentido.

Essa diferença poderia ser explicada muitas vezes em face

do raciocínio da humanidade, limitado ao espaço e ao tempo,

o qual em sua estreiteza não consegue reconhecer o errado propriamente

e separá-lo do certo, uma vez que isso raramente é

reconhecível de modo claro por exterioridades, mas se encontra

pura e simplesmente no mais íntimo de cada pessoa, para cujo

julgamento, rígidos parágrafos de lei e sabedoria escolar não

bastam. É entristecedor, porém, que por esse motivo tantos julgamentos

dos tribunais humanos tenham de estar em oposição

direta à justiça divina.

Não é o caso de se falar dos tempos da Idade Média nem das

épocas tristes das torturas angustiosas, bem como das chamadas

cremações de bruxas e de outros crimes da justiça. Tampouco

devem ser mencionadas as inúmeras cremações, torturas e

assassínios que entram no débito das comunidades religiosas,

devendo em seus efeitos recíprocos atingir os praticantes de

modo duplamente pavoroso, porque abusaram aí do nome do

Deus perfeito, cometendo em Seu nome todos aqueles crimes,

como supostamente agradáveis a Ele e, com isso, cunhando-o

perante os seres humanos como responsável por aquilo.

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