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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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266 43. Eu sou o Senhor, teu Deus!

qualquer naturalidade. E quantas contradições incríveis estão

contidas em várias doutrinas!

Trazem, por exemplo, freqüentemente, como pensamento

fundamental, a onisciência e perfeição da vontade e da resultante

Palavra de Deus! Nisso, porém, naturalmente, há de se

encontrar também uma imutabilidade indesviável, nem sequer

por um fio de cabelo, porque perfeição não é de se imaginar

diferentemente.

No entanto, as atuações de muitos representantes de religiões

demonstram dúvidas a respeito da própria doutrina, visto encontrarem-se

em imediata contradição com ela, negando visivelmente

suas bases fundamentais pelos atos! As confissões auriculares

com decorrentes penitências, por exemplo, o comércio de

indulgências por dinheiro ou orações que devam resultar em

imediato perdão de pecados, e outros costumes similares a estes,

analisando-se serenamente, constituem uma negação da vontade

de Deus que se encontra nas leis da Criação. Quem não dirige os

pensamentos, de modo saltitante, para coisas flutuantes, sem

base, outra coisa não encontrará nisso senão uma absoluta diminuição

da perfeição de Deus.

É absolutamente natural que a errônea pressuposição humana

de poder dar perdão aos pecados, e outras investidas semelhantes

contra a perfeição da vontade divina, tinham de levar a

grosseiros excessos. Quanto tempo perdurará ainda a tolice de

supor que se possa manter um comércio assim imundo com o

Deus justo e Sua imutável vontade!

Se Jesus, como Filho de Deus, disse outrora aos seus discípulos:

“Os pecados serão perdoados àqueles a quem perdoardes”,

então isso não se referia a um direito de atuação geral e

arbitrária.

Isso, pois, teria sido equivalente a um desmantelamento da

vontade divina na inamovível força dos efeitos recíprocos, que

encerram em si, atuando vivamente, recompensa e castigo com

justiça incorruptível, isto é, divina e, portanto, perfeita. Uma

interrupção consentida.

Isso Jesus jamais poderia e nem teria feito, ele que veio para

“cumprir” as leis, não para derrubar!

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