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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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39. A diferença de origem entre o ser humano e o animal 239

enteal inconsciente. Entre esses dois planos há uma diferença

gigantesca. O núcleo vivificador do ser humano é espírito.

O núcleo vivificador do animal, porém, é enteal.

Um espírito se encontra nesse caso acima do enteal; a origem

interior do ser humano, por conseqüência, também é mais elevada

do que a do animal, ao passo que ambos têm em comum

apenas a origem do corpo de matéria grosseira. No entanto, o

espírito do ser humano, com o tempo, foi aperfeiçoando mais o

seu corpo, de origem meramente animal, do que era possível à

essência do animal.

A doutrina do desenvolvimento natural dos corpos de matéria

grosseira, começando dos menores corpos animais até o corpo

do ser humano, é, por essa razão, certa. Mostra sob todos os

aspectos o trabalho progressivo e sem lacunas da vontade criadora

na natureza. Um sinal da perfeição.

Nessa doutrina foi cometido apenas um erro, aliás, grave, de

não se ter ido além da matéria grosseira.

Quando se diz que o corpo humano, isto é, o manto de

matéria grosseira do ser humano, descende do corpo do animal,

que já existia antes do corpo humano, está certo. Esses corpos,

contudo, não constituem nem o ser humano nem o animal, mas

somente fazem parte por serem necessários na matéria grosseira.

Querer se concluir disso, porém, que também a vida interior do

ser humano descende do animal é um erro desencaminhador e

imperdoável, que tem de despertar discrepância.

Devido a essa discrepância surge também, em tantas pessoas,

a salutar intuição contra semelhante acepção errônea. Por um

lado, sentem-se atraídas pela veracidade da acepção na parte

referente aos corpos, por outro lado, porém, repelidas por causa

da grosseira negligência que quer, sem mais nem menos, entretecer

conjuntamente a origem interior.

A ciência, de fato, até agora mal era capaz de outra coisa

senão afirmar que o ser humano, no desenvolvimento natural,

por fim teve de descender do animal e, primeiramente, de um

animal semelhante ao macaco, que em sua forma mais se aproximou

do corpo humano, porque ela até agora somente conseguiu

ocupar-se com aquilo que é matéria. Preponderantemente

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