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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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43. Eu sou o Senhor, teu Deus! 267

Com essas palavras referia-se ele ao fato, inerente à vontade

do Criador e de acordo com as leis, de que uma pessoa pode perdoar

a outra pessoa aquilo que de mal lhe foi feito por aquela

pessoalmente! O atingido tem o direito e o poder de perdoar

aquilo, porque com esse perdão sincero quebra-se o efeito inicial

do carma, tirando-lhe desde logo a força que, do contrário, infalivelmente

se teria formado para a outra na reciprocidade, sendo

que nesse processo vivo se encontra também, simultaneamente,

real perdão.

Isso, contudo, somente pode partir da própria pessoa atingida

em relação ao causador ou atuante, não de outra forma. Por isso

reside tanta bênção e libertação no perdão pessoal, quando este

for intencionado e intuído de modo sincero.

Uma pessoa que não tenha participação direta fica excluída

dos fios da reciprocidade, devido à natureza da coisa, não

podendo, pois, interferir de modo vivo, isto é, eficiente, por não

estar ligada. Em tais casos apenas intercessão lhe é possível; no

entanto, o efeito depende do estado anímico das pessoas diretamente

envolvidas nos respectivos casos. Terá de permanecer de

fora, não podendo assim proporcionar perdão. Isso repousa

exclusivamente na vontade de Deus, que se manifesta nas leis

da justa reciprocidade, contra as quais Ele próprio jamais

agiria, porque, provenientes de Sua vontade, são perfeitas

desde o início.

É da justiça de Deus que, seja o que for que aconteça ou

tenha acontecido, só o prejudicado pode perdoar, na Terra ou

mais tarde no mundo de matéria fina; do contrário, o impacto

da reciprocidade terá de atingir o causador, e através dessa

efetivação a culpa então será de fato liquidada. Mas essa efetivação

proporcionará, concomitantemente, o perdão do atingido

de alguma maneira que está entrelaçada na efetivação,

ou o atingido com esta. Uma vez que os fios de ligação permanecem

insolúveis até aí, não é possível de outra forma. Isso

não é vantagem apenas para o causador, mas também para o

atingido, visto que este, sem a concessão do perdão, tampouco

poderia chegar-se de todo à Luz. Inflexibilidade teria de

impedi-lo disso.

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