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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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BENS TERRENOS

COM muita freqüência se levanta a questão de saber se o ser

humano deve se separar dos bens terrenos ou desprezá-los,

no seu esforço para proveitos espirituais.

Seria tolice estabelecer tal princípio! Quando se diz que as

criaturas humanas não devem se prender a bens terrenos logo

que se esforçam na direção do reino celeste, não se diz com

isso que devam dar de presente ou jogar fora bens terrenos,

para viver na pobreza. O ser humano pode e deve usufruir

alegremente aquilo que Deus lhe torna acessível através de Sua

Criação.

O “não dever se prender” a bens terrenos significa apenas

que um ser humano não deve deixar-se arrebatar a tal ponto, de

considerar o amontoamento de bens terrenos como finalidade

máxima de sua vida terrena, de se “prender”, portanto, através

disso predominantemente a esse pensamento.

Acabaria semelhante atitude por desviá-lo de modo totalmente

natural de alvos mais elevados. Não teria mais tempo

disponível para tal e penderia realmente com todas as fibras

de seu ser apenas nessa única finalidade de aglomerar posses

terrenas. Seja, pois, por causa dos próprios bens, ou por causa

de prazeres que a posse possibilita ou, também, por causa de

outras finalidades, não importa, no fundo permaneceria sempre

o mesmo resultado. Com isso, o ser humano pende e ata-se ao

puramente terrenal, pelo que perde a visão para o alto e não pode

mais subir.

Essa concepção falsa de que os bens terrenos são inconvenientes

para o progresso espiritual provocou, na maioria dos

seres humanos, o conceito absurdo de que todos os empreendi-

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