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Mensagem do Graal - Na luz da verdade vol 2

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9. O Salvador 49

samente, à medida que os seres humanos refletiam nas palavras

e as consideravam como certas. Em torno deles o ambiente foi

se clareando cada vez mais, as trevas não encontravam mais

nenhum apoio firme neles e resvalando desse modo, finalmente,

perdiam cada vez mais terreno. Assim a Palavra da Verdade

atuava nas trevas como um germinante grão de mostarda, como

o fermento na massa de pão.

E essa foi a obra salvadora de Jesus, Filho de Deus, o portador

da Luz e da Verdade.

As trevas, que se supunham donas da humanidade inteira, contorceram-se,

soerguendo-se em luta selvagem, a fim de tornar

irrealizável a obra salvadora. Não podiam aproximar-se de Jesus,

resvalavam em sua pura intuição. Natural era então que lançassem

mão dos instrumentos voluntários que dispunham para o combate.

Esses eram os seres humanos que acertadamente se cognominavam

“seres humanos de raciocínio”, isto é, que se sujeitavam

ao raciocínio e, como este, estavam por conseqüência firmemente

atados ao espaço e ao tempo, impossibilitados assim de

discernir os conceitos espirituais mais elevados, situados muito

acima do espaço e do tempo. Por isso lhes era também impossível

seguir a doutrina da Verdade.

Todos eles estavam, segundo suas próprias convicções, em

solo demasiadamente “real”, como também ainda hoje existem

tantos. Terreno real, porém, se chama na verdade um solo demasiadamente

restrito. E todos esses seres humanos constituíam

justamente a maioria que representava a autoridade, isto é, que

tinha em mãos o poder religioso e governamental.

Assim as trevas fustigavam, em sua resistência furiosa, tais

seres humanos até as graves ofensas contra Jesus, servindo-se do

poder terreno que exerciam.

As trevas esperavam com isso poder destruir a obra salvadora.

Que elas pudessem exercer esse poder na Terra a tal ponto,

foi exclusivamente culpa da humanidade, que pela sua deliberada

orientação falsa estreitou sua capacidade de compreensão,

dando assim supremacia às trevas.

E por causa dessa culpa da humanidade, Jesus teve de

sofrer! As trevas fustigavam ainda mais, até o extremo: Jesus

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