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COLETÂNEA ELAS NAS LETRAS

A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição. O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015, a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz», beneficiária da venda da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016. As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC. Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.

A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição.
O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora
Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015,
a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz»,
beneficiária da venda
da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016.
As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC.
Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.

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Maria Teresa

CÁ ENTRE NÓS....

Já repararam que alguns dias parecem iguais? A mesma rotina,

contas a pagar, situações a resolver, pessoas a contactar...

Apesar de toda pregação de autoajuda de que cada dia é um dia, não

é assim que percebemos esses momentos. Na verdade, acredito que se

não sentirmos profundamente algo como verdadeiro, se não colarmos

na alma, isso nunca fará parte da nossa vida! Pois foi num desses momentos

meio mornos, de água meio parada que recebi em casa o presente

de uma amiga da vida toda – temos o hábito de trocar livros! Ela já

entrou na época dos e-books e eu ainda me sinto uma cidadã do século

passado – amo livros impressos, tocar fisicamente o papel.

O título do livro – “IKIGAI – os segredos dos japoneses para uma vida

longa e feliz”, de Héctor Garcia e Francesc Miralles – me deixou curiosa:

mas, afinal, o que será isso?, pergunto eu, aqui do outro lado do mundo!

IKIGAI – mais que simplesmente uma palavra de origem japonesa,

um conceito, a busca de um significado para a própria vida, para uma

vida longa e feliz! Tarefa difícil, essa! Podemos passar uma vida inteira

sem nem ao menos chegar perto dessa ideia, do sentido da própria

vida. Não é de hoje, que os seres humanos buscam um sentido para a

existência na Terra. Afinal, o que viemos fazer nesse planeta?! Será que

os animais já vem com a sua missão impressa no DNA e nós, humanos,

temos que descobrir a nossa?

Quando desmembramos os caracteres da palavra IKIGAI, temos

vida e valer a pena. Sua razão de viver, o que te move, o que te faz levantar

todas as manhãs e seguir em frente, o que te deixa alinhado com sua

vontade interior! O conceito de longevidade pela longevidade talvez não se

justifique. Envelhecer é um dos maiores desafios da vida... não é fácil.

Quando vemos aqueles que amamos envelhecendo, algo dentro de nós

se modifica: a vida fica mais real, perdemos as ilusões e passamos a

vislumbrar a finitude.

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