COLETÂNEA ELAS NAS LETRAS
A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição. O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015, a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz», beneficiária da venda da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016. As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC. Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.
A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição.
O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora
Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015,
a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz»,
beneficiária da venda
da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016.
As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC.
Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.
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PREFÁCIO
Os publicanos e as prostitutas vos precederão no Reino de Deus (Mt 21,31)
A Pastoral da Mulher Marginalizada cumprimenta e agradece
Sada Ali pela iniciativa da Coletânea ELAS nas Letras, bem como todas as
escritoras que se entregaram à realização desta, que além de contribuir
culturalmente com a sociedade, apoiará financeiramente a Equipe Semear
da PMM de Barretos.
A PMM segue as diretrizes das Pastorais Sociais da CNBB – Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil. Nasceu na década de 60, por iniciativa
de Dom Fragoso nos Estados do Nordeste brasileiro (Maranhão, Piauí
e Ceará) com a missão de ser presença solidária profética e evangélica
junto à mulher, adolescente, jovem e adulta em situação de prostituição,
oferecendo-lhes relações humanas e humanizadoras que lhes fortaleçam
a autoestima, o protagonismo e a cidadania.
Acompanhando as mulheres em situação de prostituição, a PMM
lhes oferece condições de construção de novas relações consigo mesma,
com o outro, com a natureza e com Deus, para que tenham vida em plenitude
(Jó 10,10), enquanto também estabelece redes de parcerias com
organismos governamentais e não-governamentais para a denúncia e
enfrentamento das formas de violência, feminicídio, tráfico de pessoas,
opressão e exploração das mulheres.
A Equipe Semear, da PMM de Barretos, nasceu em 2004 por iniciativa
do casal recém-chegado de Rondonópolis: Nivalda e José Aparecido
Menezes, de amadurecida experiência como agentes pastorais da Equipe
PMM mato-grossense. Em 2006, já visitavam 9 pontos de prostituição, atendiam
mais de 550 mulheres, com apoio da família do casal, da Diocese
e da comunidade, através de profissionais voluntários em Assistência Social,
Psicologia, Direito e Enfermagem.
A Semear cresceu e se efetivou. Ao longo de 15 anos de caminhada,
estiveram à frente de seus projetos: as famílias de Nivalda Menezes e de
Jorge Ityanagui, os bispos Dom Edmilson e Dom Milton, o assistente social
Odário Filho, a delegada Gláucia Simões, a técnica em enfermagem Luciana
Menezes, a psicóloga Regina Baston e a advogada Heloisa Menezes.
A Semear, o secretariado nacional da PMM, contribuições financeiras
de entidades e projetos de fomento e parcerias com a comunidade barretense
tornaram possíveis as ações da missão pastoral junto às mulheres em