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COLETÂNEA ELAS NAS LETRAS

A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição. O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015, a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz», beneficiária da venda da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016. As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC. Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.

A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição.
O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora
Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015,
a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz»,
beneficiária da venda
da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016.
As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC.
Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.

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Maria Teresa Vieira

Eu pessoalmente, não penso muito no envelhecimento! Vou vivendo,

tentando agregar pessoas e criando atividades que alegrem o meu

dia, que me façam vislumbrar facetas da vida que nunca tinha percebido

ou que não havia me permitido ver! Vou caminhando... tentando

evoluir... tentando me encontrar comigo mesma... sei que, no final das

contas, talvez seja esse o maior dos encontros da vida!

Busquei a meditação... achei a espiritualidade, esse canal maravilhoso

de comunicação com o que transcende o material, com Deus, com

os mentores espirituais, com Buda, com os santos, com o divino!

Parece que, à medida em que a jornada se faz, vamos deixando pelo

caminho algumas bagagens pesadas, questões pelas quais não vale a

pena lutar, futilidades... é como se girássemos sobre o próprio eixo,

como um isômero, e passássemos a enxergar a vida de outra forma!

Passamos a aceitar o que não há jeito de ser mudado, a compreender

que a vida é, na sua essência, impermanente, como dizem os budistas!

Que existem ciclos e que, num dado momento, se dissolvem, se fecham

para que outros se abram!

Aprendi que ficar presa a um ciclo que já terminou é ir contra o

fluxo da vida. São vários e particulares os caminhos: cada um trilha o

seu, da melhor forma que puder. Mas é certo que precisamos de ajuda

nessa longa jornada!

Precisamos de coragem, de disciplina, de força, de fé — seja no que

você acredite; de saúde, de alegria e de leveza para continuar a caminhada!

Teremos momentos alegres, felizes e aqueles muito difíceis de passar...

e é assim: cada um a seu modo, buscando uma forma de caminhar

e evoluir, buscando a sua essência, buscando o seu IKIGAI!

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa

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