COLETÂNEA ELAS NAS LETRAS
A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição. O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015, a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz», beneficiária da venda da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016. As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC. Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.
A «ELAS nas Letras» nasce da iniciativa da Pastoral da Mulher Marginalizada de realizar uma incursão na Literatura, para além de sua militância em prol das mulheres em situação de violência, abandono e prostituição.
O modelo da coletânea segue o projeto «Antologias Solidárias», comandado pela escritora
Sada Ali, cujos primeiros parceiros foram, em 2015,
a Academia Barretense de Cultura (ABC) e a Casa Transitória «André Luiz»,
beneficiária da venda
da 1ª edição das Antologias Solidárias, em 2016.
As «Antologias» seguintes foram lançadas em Ribeirão Preto, junto à UGT (Memorial da Classe Operária) e em Barretos, junto ao Fundo Social de Solidariedade, além de mais uma obra em parceria com a ABC.
Agora é hora das mulheres assumirem, mais uma vez, o protagonismo e, através das letras, deixarem sua mensagem de empoderamento e luta.
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Glaucia Martins Simões
Ao fazer uma breve análise histórica, podemos verificar que, era
comum a mulher ser tratada de forma discriminatória e subordinada
em relação ao homem. Na Era Primitiva a coleta de frutos e raízes
comestíveis eram atividades desenvolvidas pelas mulheres. A caça
era atividade masculina. Já havia, portanto, uma divisão Natural do
trabalho, no entanto, a mulher era valorizada no grupo.
Com o aparecimento da propriedade privada dos rebanhos e, depois
da terra, a linha de descendência passou a se fazer pelo pai, a fim de se
garantir os direitos dos filhos à herança. Da mulher passou a se exigir a
virgindade antes do casamento e a fidelidade conjugal.
No período Medieval, período extenso, as mulheres são dinâmicas
como as manifestações do tempo em que viveram; o casamento tinha
como objetivo a procriação.
A mulher sempre era submissa, primeiro ao pai e, quando se casava,
ao marido. A ela cabia as responsabilidades domésticas. A mulher na
condição de prostituta era discriminada, no entanto, considerada um
“mal necessário”, pois servia aos jovens rapazes.
Um grande marco da história da mulher medieval foi a inquisição:
durante mais de 300 (trezentos) anos, a mesma Europa que viu nascer a
Idade Moderna e presenciou feitos como a conquista do Novo Mundo,
a ascensão da burguesia comercial e o fim do domínio feudal , fez das
fogueiras um instrumento de repressão, tortura e morte para milhares
de mulheres condenadas em praças públicas, consideradas bruxas, por
terem o domínio no uso de plantas medicinais, entre outros.
É importante destacar que as contribuições das mulheres para as
culturas humanas foram inúmeras e nunca tiveram o devido crédito e
valor: elas desenvolveram vários idiomas, a agricultura, o artesanato, a
culinária, a cerâmica entre outros.
A partir da Revolução Francesa, em 1789, a mulher deixou de ser