ABL-076 - Sonetos e rimas - L... - Academia Brasileira de Letras

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192 � Luís Guimarães Jr. AGazela Sobre um coxim de malvas e de rosas No regaço do bosque, sossegada Dorme a gazela e sonha... A madrugada Beija de leve as árvores frondosas... 1875. Sonha que em vasta alfombra de mimosas Por cristalinas águas esmaltada, Folga segura a tribo delicada Das gazelas ligeiras e formosas. Súbito um grito agudo o espaço agita, E como o raio cai da tempestade, A pantera voraz se precipita. Assim, gazela da alma, ó Mocidade, Quando tu sonhas sobre ti palpita A sanguinária e bruta Realidade.
Incógnita Et vera incessu patuit Dea. Pelo caminhar, revelou-se verdadeiramente uma Deusa. –VIRGÍLIO. Eu vejo-a sempre no final do dia, Quando os purpúreos flocos do ocidente Vão descorando harmoniosamente, Aos gemedores sons da Ave Maria. Sua estatura de altivez sombria Passa na vaga luz do sol poente, Como o fantasma, a sombra penitente Da antiga Musa solitária e fria. Direis ao vê-la que uma aguda pena, Que um martírio satânico e profundo Morde-lhe as fibras d’alma e as envenena; E ela percorre as festas deste mundo Com a santa palidez de Madalena, E com o olhar do Cristo moribundo. � Sonetos e Rimas 193
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A Cecília Guimarães No dia de seu
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Nel mezzo del mio cor Madonna siede
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OEsquife Rosa d’amor, rosa purpú
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Fora da Barra Adeus! Adeus! Nas cer
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VisitaàCasaPaterna A minha Irmã I
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AMortedaÁguia A bordo vinha uma á
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Noite Tropical Desceu a calma noite
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Natal - 23 de outubro de 1879 - Ei-
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Os Boêmios Os boêmios vão cantan
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AAvó Ao noturno clarão da lâmpad
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Hora de Amor Reunimo-nos todos no t
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Arte Poética A Poesia és tu... N
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Diva Quando ela, trêmula e pura, C
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Súplicas Maternas A milionária ex
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OFarol Corta o navio as águas encr
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Tudo nos causa quebrantos E emoçõ
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O Danúbio Azul -“Desçamos ao ja
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MadrugadanaRoça Dentro da sombra m
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Dum Polo a Outro Vejo-te ao pé de
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Dia de Finados Por entre as largas
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Amar e Ser Amada Si Satanás pudies
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Paisagem O dia frouxo e lânguido d
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Mata Virgem Eu perdi-me na mata ime
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O Sol no Mar As grossas ondas quebr
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Miguel Ângelo e Moisés A RODOLFO
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O Filho A vida dele era uma gargalh
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Idade Média No seu terraço a pál
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Paris Fluctuat nec mergitur Flutua,
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E como os crentes que da falta isen
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Ernesto A minha Irmã Luiza. Foste
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E a voz da escrava como um ai de mo
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ABordo À noite a bordo quando tudo
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ABela Disse o nababo amoroso: - “
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OPiano Febril, nervosa, exausta, el
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No Álbum de Stanislao D’Atri, AR
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1872. Tu, ó querida, cujo belo nom
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As Vozes da Noite A A. CARLOS GOMES
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Versos de Stecchetti * Estala-me a
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Nas longas noites de luar brilhante
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Mal respirei, porém! Quando dormia
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Certo caíra além no mar profundo
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Veneza Não és a mesma, ó flor de
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O Coliseu Enquanto a Noite, que a c
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Nera Aos sinistros clarões de Roma
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As Duas Forças Duas águias solene
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Dignum laude virum Musa vetat mori.
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126 � Luís Guimarães Jr. Casimi
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TERCEIRA PARTE
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