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Revista Newslab Edição 178

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Existem diferentes critérios<br />

de interpretação,<br />

dependendo dos valores<br />

de corte utilizados para<br />

cada biomarcador e do<br />

tipo de paciente avaliado.<br />

Na prática clínica, a interpretação<br />

dos resultados<br />

do exame de biomarcadores<br />

no LCR é geralmente<br />

realizada em conjunto<br />

com outras avaliações<br />

clínicas e neuropsicológicas<br />

para confirmar ou<br />

descartar o diagnóstico<br />

da doença de Alzheimer.<br />

Os resultados do exame<br />

de biomarcadores no<br />

LCR podem indicar:<br />

1. Níveis elevados de<br />

proteína Tau e redução<br />

de proteína beta-amiloide:<br />

sugere que a pessoa<br />

tem a doença de Alzheimer<br />

ou está em risco de<br />

desenvolvê-la.<br />

2. Níveis normais de proteína<br />

tau e proteína beta-<br />

-amiloide: sugere que a<br />

pessoa não tem a doença<br />

de Alzheimer.<br />

3. Níveis elevados de proteína<br />

tau sem redução<br />

significativa de proteína<br />

beta-amiloide: sugere<br />

que a pessoa pode ter<br />

outra doença neurodegenerativa,<br />

como a demência<br />

frontotemporal.<br />

É importante notar que<br />

os resultados do exame<br />

de biomarcadores no LCR<br />

não são conclusivos e<br />

devem ser interpretados<br />

em conjunto com outras<br />

avaliações clínicas e neuropsicológicas.<br />

Além disso, o exame de<br />

biomarcadores no LCR<br />

é geralmente reservado<br />

para casos em que a avaliação<br />

clínica e os testes<br />

neuropsicológicos não<br />

conseguem fornecer um<br />

diagnóstico conclusivo<br />

da doença de Alzheimer.<br />

Tratamento da Doença<br />

de Alzheimer<br />

Conheça os tratamentos<br />

disponíveis para a doença<br />

e como o diagnóstico<br />

precoce pode melhorar o<br />

prognóstico do paciente.<br />

Atualmente, não há cura<br />

para a doença de Alzheimer.<br />

No entanto, existem<br />

tratamentos disponíveis<br />

que podem ajudar a controlar<br />

os sintomas e a<br />

retardar a progressão da<br />

doença. Os tratamentos<br />

disponíveis incluem:<br />

• Inibidores da acetilcolinesterase:<br />

Esses medicamentos<br />

ajudam a<br />

aumentar os níveis de<br />

acetilcolina, um neurotransmissor<br />

importante<br />

no cérebro. Eles podem<br />

ajudar a melhorar a cognição,<br />

a memória e a<br />

função geral em pessoas<br />

com doença de Alzheimer<br />

leve a moderada.<br />

• Antagonistas dos receptores<br />

NMDA: Esses medicamentos<br />

ajudam a proteger<br />

as células cerebrais e<br />

podem ajudar a melhorar a<br />

função cognitiva em pessoas<br />

com doença de Alzheimer<br />

moderada a grave.<br />

• Terapia comportamental:<br />

Essa terapia pode ajudar<br />

a reduzir os comportamentos<br />

problemáticos,<br />

melhorar a comunicação<br />

e a qualidade de vida.<br />

• Cuidados paliativos: Esses<br />

cuidados podem ajudar a<br />

melhorar o bem-estar físico<br />

e emocional do paciente,<br />

proporcionando alívio<br />

da dor e outros sintomas<br />

da doença.<br />

MEDICINA GENÔMICA<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>178</strong> | Julho 2023<br />

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