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Introdução<br />
Diversas são as infecções<br />
que podem acometer o<br />
trato respiratório, levando<br />
a alterações fisiológicas<br />
e funcionais; segundo<br />
a Organização Mundial<br />
de Saúde (OMS), podem<br />
se apresentar em formas<br />
agudas ou crônicas,<br />
podendo se manifestar<br />
tanto em porções do trato<br />
respiratório superior<br />
quanto inferior. A maior<br />
parte destas infecções é<br />
provocada por vírus e em<br />
segundo lugar por bactérias<br />
(FILHO et al., 2017).<br />
Infecções respiratórias<br />
costumam ter boas taxas<br />
de propagação, devido<br />
ao seu elevado potencial<br />
de transmissão, ocorrendo<br />
principalmente pela<br />
liberação de gotículas<br />
de saliva contaminadas,<br />
através de espirros, tosse,<br />
bocejo, ao falar e ainda<br />
devido à falta de higiene<br />
das mãos, que viabiliza<br />
transporte dos agentes<br />
infecciosos para diferen-<br />
tes locais, com isso, as<br />
causas de adoecimento<br />
e internações estão presentes<br />
em todas as faixas<br />
etárias. No que tange<br />
aos agentes virais, a<br />
OMS aponta que, o fato<br />
de existirem diferentes<br />
cepas, e ainda elevada<br />
capacidade de transmissão<br />
e mutação nos vírus<br />
respiratórios, estes constituem<br />
graves problemas<br />
de saúde pública mundial<br />
(ROCHA; CENZI, 2021).<br />
O século XXI foi marcado<br />
por duas grandes pandemias<br />
que se originaram<br />
de diferentes vírus:<br />
Alphainfluenzavírus motivando<br />
à pandemia de<br />
Influenza A (H1N1) em<br />
2009 e SARS-CoV-2 causando<br />
a COVID-19 em<br />
2019 (SOUZA, 2022). A<br />
característica comum entre<br />
esses vírus é o fato de<br />
os dois terem tropismo<br />
pelo trato respiratório e<br />
exibirem sintomas semelhantes.<br />
Além disso, por<br />
serem causadas por vírus<br />
ambas as infecções se<br />
utilizam de proteínas de<br />
superfícies capazes de se<br />
ligarem a receptores na<br />
célula alvo, dando início<br />
ao processo de adsorção<br />
viral e estabelecendo infecção<br />
no hospedeiro,<br />
como as proteínas hemaglutinina<br />
e neuraminidase<br />
no vírus influenza;<br />
e a proteína S no caso<br />
do SARS- CoV- 2 (MEZA;<br />
CONTRERAS, 2020).<br />
A gripe ou Influenza é<br />
conhecida por altos índices<br />
de incidência e<br />
prevalência de infecções<br />
no mundo todo, além<br />
de estar atrelada a taxas<br />
consideráveis de infectividade,<br />
virulência, morbidade<br />
e mortalidade,<br />
principalmente devido<br />
a sua alta capacidade de<br />
adaptação e mutação, já<br />
tendo sido responsável<br />
por diversos surtos, epidemias<br />
e pandemias ao<br />
longo da história da humanidade<br />
(COSTA; HA-<br />
MANN, 2016).<br />
ARTIGO CIENTÍFICO III<br />
<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>178</strong> | Julho 2023<br />
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