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Revista Newslab Edição 178

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testinais. As manifestações<br />

clínicas decorrentes<br />

da infecção de trato respiratório<br />

podem ir desde<br />

sintomas brandos,<br />

característicos de resfriado<br />

comum como febre,<br />

tosse, dispneia e mialgia;<br />

ou pode haver manifestações<br />

mais graves com<br />

evolução para complicações<br />

como pneumonias<br />

e síndrome respiratória<br />

aguda grave (SARS). Atualmente,<br />

sabe-se que três<br />

espécies de coronavírus<br />

são mais virulentas e têm<br />

maior potencial de levar<br />

a estas condições críticas<br />

como SARS; são elas:<br />

SARS-CoV identificado na<br />

China em 2003; (MERS-<br />

CoV) identificado na<br />

Arábia Saudita em 2012<br />

(LANA et al., 2020), e a<br />

mais recente espécie descrita<br />

na China em 2019 a<br />

partir de um grupo de<br />

pessoas com pneumonia<br />

(LI, 2020).<br />

Nas infecções de CO-<br />

VID-19, também há possibilidades<br />

de manifestações<br />

brandas, associadas<br />

ao acometimento de trato<br />

respiratório superior,<br />

ou severas associadas ao<br />

acometimento de trato<br />

respiratório inferior. No<br />

trato respiratório inferior,<br />

sob um panorama<br />

mais preocupante, a infecção<br />

estabelecida por<br />

SARS-CoV-2 desencadeia<br />

uma complexa cascata<br />

inflamatória no pulmão,<br />

levando a um comprometimento<br />

agudo e de<br />

evolução rápida, devido<br />

à alteração da permeabilidade<br />

gera então um<br />

maior esforço possível<br />

insuficiência respiratória.<br />

Em resposta a isso, há<br />

tentativas de compensações<br />

fisiológicas como<br />

aumento de volume respiratório<br />

trazendo ainda<br />

mais desconforto ao paciente<br />

(LI, 2020).<br />

Cinco meses após o surgimento<br />

dos primeiros<br />

casos, cerca de 5.307.298<br />

casos de COVID-19 foram<br />

ratificados em 2016<br />

países, dos quais aproximadamente<br />

342.070<br />

evoluíram para óbitos,<br />

demonstrando o alto índice<br />

de transmissibilidade<br />

deste vírus (CÂNDIDO<br />

et al., 2020). Diferentemente<br />

da Gripe H1N1, no<br />

COVID-19, a incidência é<br />

maior em adultos jovens<br />

e populações idosas, embora<br />

infecções também<br />

tenham sido relatadas<br />

em crianças (MEZA; CON-<br />

TRERAS, 2020).<br />

- Vias de transmissão e<br />

células- alvo<br />

A transmissão da Influenza<br />

pode acontecer de<br />

duas formas: Por contato<br />

direto, isto é, de pessoa a<br />

pessoa, a partir do contato<br />

com partículas virais<br />

excretadas a partir de go-<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>178</strong> | Julho 2023<br />

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