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testinais. As manifestações<br />
clínicas decorrentes<br />
da infecção de trato respiratório<br />
podem ir desde<br />
sintomas brandos,<br />
característicos de resfriado<br />
comum como febre,<br />
tosse, dispneia e mialgia;<br />
ou pode haver manifestações<br />
mais graves com<br />
evolução para complicações<br />
como pneumonias<br />
e síndrome respiratória<br />
aguda grave (SARS). Atualmente,<br />
sabe-se que três<br />
espécies de coronavírus<br />
são mais virulentas e têm<br />
maior potencial de levar<br />
a estas condições críticas<br />
como SARS; são elas:<br />
SARS-CoV identificado na<br />
China em 2003; (MERS-<br />
CoV) identificado na<br />
Arábia Saudita em 2012<br />
(LANA et al., 2020), e a<br />
mais recente espécie descrita<br />
na China em 2019 a<br />
partir de um grupo de<br />
pessoas com pneumonia<br />
(LI, 2020).<br />
Nas infecções de CO-<br />
VID-19, também há possibilidades<br />
de manifestações<br />
brandas, associadas<br />
ao acometimento de trato<br />
respiratório superior,<br />
ou severas associadas ao<br />
acometimento de trato<br />
respiratório inferior. No<br />
trato respiratório inferior,<br />
sob um panorama<br />
mais preocupante, a infecção<br />
estabelecida por<br />
SARS-CoV-2 desencadeia<br />
uma complexa cascata<br />
inflamatória no pulmão,<br />
levando a um comprometimento<br />
agudo e de<br />
evolução rápida, devido<br />
à alteração da permeabilidade<br />
gera então um<br />
maior esforço possível<br />
insuficiência respiratória.<br />
Em resposta a isso, há<br />
tentativas de compensações<br />
fisiológicas como<br />
aumento de volume respiratório<br />
trazendo ainda<br />
mais desconforto ao paciente<br />
(LI, 2020).<br />
Cinco meses após o surgimento<br />
dos primeiros<br />
casos, cerca de 5.307.298<br />
casos de COVID-19 foram<br />
ratificados em 2016<br />
países, dos quais aproximadamente<br />
342.070<br />
evoluíram para óbitos,<br />
demonstrando o alto índice<br />
de transmissibilidade<br />
deste vírus (CÂNDIDO<br />
et al., 2020). Diferentemente<br />
da Gripe H1N1, no<br />
COVID-19, a incidência é<br />
maior em adultos jovens<br />
e populações idosas, embora<br />
infecções também<br />
tenham sido relatadas<br />
em crianças (MEZA; CON-<br />
TRERAS, 2020).<br />
- Vias de transmissão e<br />
células- alvo<br />
A transmissão da Influenza<br />
pode acontecer de<br />
duas formas: Por contato<br />
direto, isto é, de pessoa a<br />
pessoa, a partir do contato<br />
com partículas virais<br />
excretadas a partir de go-<br />
ARTIGO CIENTÍFICO III<br />
<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>178</strong> | Julho 2023<br />
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