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Revista Newslab Edição 178

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mais segura de decisões<br />

simples, como, por exemplo,<br />

a modificação de rotinas<br />

de trabalho e a terceirização<br />

de exames. Nesse<br />

viés, estão até decisões de<br />

maior grau de complexidade,<br />

como a aquisição<br />

de novos equipamentos<br />

e até a mudança do perfil<br />

da empresa. A gestão das<br />

perdas permite ao laboratório<br />

clínico a oportunidade<br />

de promover de forma<br />

eficiente e efetiva a utilização<br />

dos recursos disponíveis.<br />

É preciso avaliar de<br />

forma simultânea a produtividade,<br />

a qualidade e<br />

os custos, não sendo mais<br />

aceitável priorizar os dois<br />

primeiros sem considerar<br />

o terceiro.<br />

Alves e Ogushi (2006)<br />

asseguram que, em um<br />

mercado cada vez mais<br />

exigente e competitivo,<br />

onde há necessidade<br />

de produzir exames e<br />

o comprador do serviço<br />

determina o preço<br />

é preciso diminuir as<br />

perdas e racionalizar os<br />

custos e manter a qualidade<br />

do produto.<br />

Rust, Zahorik e Keiningham<br />

(1994) destacam<br />

que, apesar da qualidade<br />

ser necessária em muitas<br />

empresas, a qualidade, nos<br />

dias de hoje, não é garantia<br />

de lucros, haja vista que os<br />

principais efeitos da qualidade<br />

sobre os lucros se dão<br />

através da obtenção de<br />

menores custos devido a<br />

um aumento da eficiência,<br />

retenção maior de clientes,<br />

atração de novos clientes<br />

e do potencial para cobrar<br />

preços mais altos.<br />

Estes relatos destacam a<br />

importância de se conhecer<br />

valores razoáveis de<br />

perdas aceitáveis no setor<br />

de bioquímica, uma vez<br />

que estes exames representam<br />

em média 50,26%<br />

do total de exames produzidos<br />

(pequeno porte<br />

= 50,05%; médio porte =<br />

46,52% e grande porte =<br />

54,23%), impactando, sem<br />

dúvidas, na rentabilidade<br />

do parque produtivo<br />

do laboratório clínico. A<br />

apuração do percentual<br />

de perdas do setor de<br />

bioquímica, ou dos custos<br />

com as perdas neste setor,<br />

é muito importante, pois<br />

poderá alertar aos gestores<br />

quais os exames estão<br />

tendo perdas em excesso<br />

e, a partir daí, ter uma<br />

chance de aumentarem<br />

seus resultados diminuindo<br />

os custos de produção.<br />

Para Maher (2001), a baixa<br />

qualidade de produtos<br />

implica não somente custos<br />

de perder clientes, também<br />

custos de materiais perdidos<br />

no processo de produção<br />

– as chamadas perdas<br />

de produção. Aperfeiçoando<br />

o processo de produção<br />

em seu início, a qualidade<br />

melhora e seus custos<br />

caem, como resultado da<br />

eliminação ou redução de<br />

produtos defeituosos, em<br />

estágios posteriores. Os<br />

clientes então recebem<br />

produtos de melhor qualidade,<br />

com menor preço.<br />

Berlitz e Haussen (2005)<br />

discorrem que a perfeita<br />

adequação entre qualidade<br />

e custos é meta permanente<br />

no gerenciamento<br />

de processos, técnicos ou<br />

administrativos em laboratórios<br />

clínicos.<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>178</strong> | Julho 2023<br />

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