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Revista Newslab Edição 178

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Introdução<br />

No setor das análises clinicas<br />

existem diversos<br />

tipos de perdas: repetições<br />

para confirmação<br />

de resultados, repetições<br />

por obrigação legal, diluições,<br />

volume residual de<br />

reagentes, parada intempestiva<br />

de equipamentos,<br />

desestabilização de reagentes,<br />

calibrações, controles<br />

internos (comercial<br />

de reagentes), controles<br />

externos (programas de<br />

proficiência) e controles<br />

Inter laboratoriais. Todos<br />

os laboratórios clínicos<br />

operam com perdas,<br />

algumas delas são impostas<br />

por leis, conforme a<br />

Agencia Nacional de Vigilância<br />

Sanitária (ANVI-<br />

SA), que na Resolução de<br />

Diretoria Colegiada (RDC)<br />

302/2005, estabelece as<br />

regras de funcionamento<br />

dos laboratórios clínicos.<br />

O regulamento deixa claro<br />

que para a obtenção do<br />

Alvará sanitário/Licença<br />

de funcionamento, eles<br />

devem monitorar a fase<br />

analítica por meio de controle<br />

externo e interno de<br />

qualidade, fato que obriga<br />

os laboratórios perderem<br />

testes, implicando, com<br />

isso, no uso adicional de<br />

reagentes e consumíveis.<br />

O controle interno além<br />

de atender as obrigações<br />

legais, visa monitorar<br />

as variações das<br />

provas analíticas, buscando<br />

assim, assegurar a<br />

confiabilidade dos resultados.<br />

Ele consiste na<br />

análise diária de amostra<br />

controle com valores<br />

dos analitos conhecidos<br />

para avaliar a precisão<br />

dos ensaios, visando criticar<br />

o funcionamento e<br />

eficiência dos procedimentos<br />

laboratoriais e<br />

assim fornecer resultados<br />

válidos que possam<br />

contribuir com eficácia<br />

no estabelecimento<br />

do diagnóstico pelo<br />

médico, segundo Lopes<br />

(2003). Leite (2003)<br />

assegura que a qualidade<br />

de qualquer análise<br />

bioquímica depende da<br />

metodologia empregada<br />

e de um adequado<br />

controle de qualidade<br />

rotineiramente utilizado<br />

no laboratório.<br />

Conforme Chaves, J.<br />

S. C. e Marin (2010) os<br />

ensaios de proficiência<br />

visam a garantia da<br />

qualidade e um diagnóstico<br />

preciso e a minimização<br />

dos impactos<br />

negativos na saúde<br />

dos pacientes. Chaves<br />

(2010) afirma que, com<br />

a qualidade melhorada,<br />

os desperdícios podem<br />

ser evitados, reduzindo<br />

custos e aumentando a<br />

produtividade. Alguns<br />

laboratórios clínicos<br />

também utilizam o controle<br />

Inter laboratorial.<br />

Para Alves et al. (2004)<br />

esta modalidade de<br />

controle é uma ferramenta<br />

que pode levar<br />

ao incremento na qualidade<br />

dos laboratórios<br />

que participam do processo.<br />

Segundo Maluf,<br />

Silva e Vidigal (2011),<br />

outra forma de controle<br />

é a avaliação periódica<br />

da comutatividade, que<br />

visa monitorar a equivalência<br />

de resultados<br />

de exames quando realizados<br />

em diferentes<br />

equipamentos.<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>178</strong> | Julho 2023<br />

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