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Introdução<br />
No setor das análises clinicas<br />
existem diversos<br />
tipos de perdas: repetições<br />
para confirmação<br />
de resultados, repetições<br />
por obrigação legal, diluições,<br />
volume residual de<br />
reagentes, parada intempestiva<br />
de equipamentos,<br />
desestabilização de reagentes,<br />
calibrações, controles<br />
internos (comercial<br />
de reagentes), controles<br />
externos (programas de<br />
proficiência) e controles<br />
Inter laboratoriais. Todos<br />
os laboratórios clínicos<br />
operam com perdas,<br />
algumas delas são impostas<br />
por leis, conforme a<br />
Agencia Nacional de Vigilância<br />
Sanitária (ANVI-<br />
SA), que na Resolução de<br />
Diretoria Colegiada (RDC)<br />
302/2005, estabelece as<br />
regras de funcionamento<br />
dos laboratórios clínicos.<br />
O regulamento deixa claro<br />
que para a obtenção do<br />
Alvará sanitário/Licença<br />
de funcionamento, eles<br />
devem monitorar a fase<br />
analítica por meio de controle<br />
externo e interno de<br />
qualidade, fato que obriga<br />
os laboratórios perderem<br />
testes, implicando, com<br />
isso, no uso adicional de<br />
reagentes e consumíveis.<br />
O controle interno além<br />
de atender as obrigações<br />
legais, visa monitorar<br />
as variações das<br />
provas analíticas, buscando<br />
assim, assegurar a<br />
confiabilidade dos resultados.<br />
Ele consiste na<br />
análise diária de amostra<br />
controle com valores<br />
dos analitos conhecidos<br />
para avaliar a precisão<br />
dos ensaios, visando criticar<br />
o funcionamento e<br />
eficiência dos procedimentos<br />
laboratoriais e<br />
assim fornecer resultados<br />
válidos que possam<br />
contribuir com eficácia<br />
no estabelecimento<br />
do diagnóstico pelo<br />
médico, segundo Lopes<br />
(2003). Leite (2003)<br />
assegura que a qualidade<br />
de qualquer análise<br />
bioquímica depende da<br />
metodologia empregada<br />
e de um adequado<br />
controle de qualidade<br />
rotineiramente utilizado<br />
no laboratório.<br />
Conforme Chaves, J.<br />
S. C. e Marin (2010) os<br />
ensaios de proficiência<br />
visam a garantia da<br />
qualidade e um diagnóstico<br />
preciso e a minimização<br />
dos impactos<br />
negativos na saúde<br />
dos pacientes. Chaves<br />
(2010) afirma que, com<br />
a qualidade melhorada,<br />
os desperdícios podem<br />
ser evitados, reduzindo<br />
custos e aumentando a<br />
produtividade. Alguns<br />
laboratórios clínicos<br />
também utilizam o controle<br />
Inter laboratorial.<br />
Para Alves et al. (2004)<br />
esta modalidade de<br />
controle é uma ferramenta<br />
que pode levar<br />
ao incremento na qualidade<br />
dos laboratórios<br />
que participam do processo.<br />
Segundo Maluf,<br />
Silva e Vidigal (2011),<br />
outra forma de controle<br />
é a avaliação periódica<br />
da comutatividade, que<br />
visa monitorar a equivalência<br />
de resultados<br />
de exames quando realizados<br />
em diferentes<br />
equipamentos.<br />
GESTÃO LABORATORIAL<br />
<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>178</strong> | Julho 2023<br />
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