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Tratamento de Minérios.pdf

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CETEM <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Minérios</strong> – 5ª Edição 133<br />

Quantificação dos minerais<br />

Além da quantificação da ganga, que equivale à assembléia mineralógica principal<br />

nas caracterizações convencionais, nos minérios <strong>de</strong> ouro <strong>de</strong>vem ser quantificadas as<br />

fases contendo ouro (metal, liga, sulfetos com ouro no retículo) ou os minerais on<strong>de</strong> o<br />

ouro se encontra como inclusões finas. Também é importante, em alguns casos, a<br />

quantificação dos minerais potencialmente prejudiciais ao processamento e ao meio<br />

ambiente.<br />

Liberação<br />

Os conceitos <strong>de</strong> liberação e o seu estado da arte foram bem discutidos<br />

anteriormente. Os minérios <strong>de</strong> ouro apresentam alguma especificida<strong>de</strong>, pois, além da<br />

liberação física do ouro <strong>de</strong> sua ganga visando concentração, uma parcela consi<strong>de</strong>rável<br />

dos processos baseia-se na sua dissolução química, bastando que o ouro esteja exposto<br />

ao reagente.<br />

Não é prático medir o espectro <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> ouro por análise <strong>de</strong> imagens, em<br />

função dos baixos teores dos minérios. Outra opção são ensaios <strong>de</strong> separação em<br />

líquidos <strong>de</strong>nsos, seguidos por análise química <strong>de</strong> ouro nos flutuados, em faixas <strong>de</strong><br />

tamanho <strong>de</strong>finidas. Este método funciona bem para verificar se não há absolutamente<br />

liberação alguma, mas em função da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> muito elevada do ouro, este método<br />

não discrimina a progressão da liberação: uma partícula <strong>de</strong> quartzo, com mais <strong>de</strong> 1,4%<br />

(vol) <strong>de</strong> ouro, afunda em bromofórmio, e a partir <strong>de</strong> 4,5% (vol) afunda também em<br />

io<strong>de</strong>to <strong>de</strong> metileno (<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s, respectivamente, <strong>de</strong> 2,89 e 3,32).<br />

Em função <strong>de</strong>stas particularida<strong>de</strong>s, sugere-se, na Figura 29 um fluxograma <strong>de</strong><br />

caracterização tecnológica complementar para minérios <strong>de</strong> ouro. Este procedimento,<br />

em combinação com a caracterização convencional, é muito importante para permitir<br />

uma interpretação mais segura dos resultados e a correlação entre mineralogia e<br />

proprieda<strong>de</strong>s tecnológicas.<br />

Análise da cabeça<br />

⇓<br />

Classificação<br />

⇓<br />

Amalgamação<br />

⇓<br />

⇒ Análise das frações<br />

Separação do amálgama<br />

⇓<br />

⇒<br />

Análise do<br />

amálgama<br />

Cianetação<br />

⇓<br />

Análise do resíduo<br />

⇒ Análise do cianeto<br />

Figura 29 – Fluxograma da caracterização tecnológica <strong>de</strong> minérios <strong>de</strong> ouro.<br />

“Análise” refere-se à <strong>de</strong>terminação química <strong>de</strong> ouro.

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