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Tratamento de Minérios.pdf

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CETEM <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Minérios</strong> – 5ª Edição 651<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sedimentação. As partículas mais finas sedimentam mais lentamente e sem<br />

interação entre elas (há apenas a resistência da fase líquida), dando origem a uma região<br />

intermediária, <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> sólidos constante, que é a região <strong>de</strong> sedimentação livre.<br />

Ao tempo que os sólidos começam a sedimentar, tem início a formação <strong>de</strong> uma região <strong>de</strong><br />

líquido clarificado, isenta <strong>de</strong> sólidos, na parte superior da proveta.<br />

Com o <strong>de</strong>correr do teste são observadas variações na altura das regiões. As regiões<br />

<strong>de</strong> líquido clarificado e <strong>de</strong> compactação tornam-se maiores <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>saparecimento da<br />

região <strong>de</strong> sedimentação livre. Em seguida é atingido um ponto on<strong>de</strong> existe apenas uma<br />

região <strong>de</strong> sólidos (compactação) e uma região <strong>de</strong> líquido clarificado. A partir <strong>de</strong>sse ponto o<br />

processo <strong>de</strong> sedimentação consiste numa compressão lenta dos sólidos, que expulsa o<br />

líquido existente entre essas partículas para a região <strong>de</strong> líquido clarificado. A expulsão do<br />

líquido promove a acomodação das partículas sólidas, que po<strong>de</strong> ser observada por meio <strong>de</strong><br />

uma pequena variação na altura da região <strong>de</strong> compactação.<br />

Tipos <strong>de</strong> Espessadores<br />

A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espessamento é diretamente proporcional à sua<br />

área e usualmente <strong>de</strong>terminada em função da taxa <strong>de</strong> sedimentação dos sólidos na<br />

suspensão, que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da altura <strong>de</strong> líquido. Durante o processo <strong>de</strong> sedimentação a<br />

polpa passa através <strong>de</strong> zonas nas quais a concentração <strong>de</strong> sólidos é variável, da<br />

alimentação e da <strong>de</strong>scarga final. Consequentemente, nas zonas intermediárias existentes<br />

entre esses limites <strong>de</strong> concentração, cada partícula encontrará diferentes taxas <strong>de</strong><br />

sedimentação, e a zona que exibir a menor taxa <strong>de</strong> sedimentação será a responsável pelo<br />

dimensionamento da unida<strong>de</strong>.<br />

A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> contínua <strong>de</strong> espessamento está baseada na sua<br />

habilida<strong>de</strong> em processar suspensões, tanto na função <strong>de</strong> espessador quanto <strong>de</strong> clarificador.<br />

A área da unida<strong>de</strong> controla o tempo necessário para que ocorra a sedimentação dos sólidos<br />

através do líquido, a uma dada taxa <strong>de</strong> alimentação do mesmo, e é importante na<br />

<strong>de</strong>terminação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> clarificação do equipamento. A altura da unida<strong>de</strong> controla<br />

o tempo necessário para o espessamento da polpa, para uma dada taxa <strong>de</strong> alimentação<br />

dos sólidos, e é importante na <strong>de</strong>terminação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espessamento da unida<strong>de</strong>.<br />

No projeto das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> espessamento, a relação entre altura e diâmetro é<br />

importante apenas para avaliar se o volume do tanque proporcionará um tempo <strong>de</strong><br />

sedimentação necessário aos objetivos do equipamento, consi<strong>de</strong>rando fatores como<br />

eficiência operacional e projeto mecânico.<br />

Os tipos <strong>de</strong> espessadores variam em função da geometria ou forma <strong>de</strong> alimentação<br />

do equipamento. Basicamente são tanques cilíndrico-cônicos construídos em concreto<br />

armado ou aço e equipados com um mecanismo <strong>de</strong> raspagem, para carrear o material<br />

sedimentado até o ponto <strong>de</strong> retirada, o que correspon<strong>de</strong> ao maior custo do equipamento.<br />

Os braços raspadores (rakes), também chamados <strong>de</strong> ancinhos ou rastelos, são acoplados à

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