19.02.2013 Views

Tratamento de Minérios.pdf

Tratamento de Minérios.pdf

Tratamento de Minérios.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

602 Reologia no <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Minérios</strong> CETEM<br />

2<br />

di<br />

(ρs<br />

−ρ<br />

L ) g<br />

v s =<br />

[8]<br />

0,687<br />

18μ<br />

(1+<br />

0,15Rep<br />

)<br />

De acordo com Bird et al., (1978) po<strong>de</strong>-se tomar o valor aproximado <strong>de</strong> Cd no<br />

regime intermediário, para 2 < Rep < 500, como sendo igual a:<br />

18,5<br />

C =<br />

[9]<br />

d 0,6<br />

Rep<br />

Os estudos envolvendo sedimentação em queda livre retratam uma situação<br />

teórica ou para polpas com baixas percentagens <strong>de</strong> sólidos (menores que 3% em<br />

volume). A realida<strong>de</strong> no tratamento <strong>de</strong> minérios envolve o movimento <strong>de</strong> partículas em<br />

uma polpa <strong>de</strong> minérios on<strong>de</strong> à medida que aumenta a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sólidos,<br />

aumentam as colisões entre elas e as suas trajetórias ficam influenciadas pelo<br />

movimento das <strong>de</strong>mais e pelo <strong>de</strong>slocamento da água através dos canais gerados entre<br />

as partículas. Tem-se como resultado, uma velocida<strong>de</strong> terminal <strong>de</strong> uma dada partícula<br />

menor do que aquela observada em queda livre.<br />

As velocida<strong>de</strong>s terminais <strong>de</strong> partículas numa sedimentação em queda retardada<br />

para regimes turbulento e laminar po<strong>de</strong>m ser calculadas, aproximadamente, pelas Leis<br />

<strong>de</strong> Newton e <strong>de</strong> Stokes (Equações 4 e 7) modificadas, respectivamente,<br />

v<br />

s<br />

4 d(ρ<br />

s − ρp<br />

) g<br />

= (Lei <strong>de</strong> Newton) [10]<br />

3C<br />

ρ<br />

2<br />

d<br />

p<br />

d<br />

vs<br />

=<br />

(ρs<br />

− ρp<br />

) g<br />

.<br />

18μ<br />

(Lei <strong>de</strong> Stokes) [11]<br />

on<strong>de</strong> ρp é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da polpa.<br />

De acordo com Reynolds e Jones (1989), a velocida<strong>de</strong> terminal <strong>de</strong> sedimentação<br />

<strong>de</strong> partículas com formas irregulares em um fluido não-newtoniano tem um valor<br />

aproximado daquela obtida para partículas esféricas com volume e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

equivalentes.<br />

Forças entre Partículas<br />

O papel das forças entre partículas em um meio aquoso po<strong>de</strong> ser explicado pelas<br />

teorias DLVO clássica (<strong>de</strong> autoria dos cientistas Derjaguin e Landau (russos) e Verwey e<br />

Overbeek (holan<strong>de</strong>ses)), apresentada na década <strong>de</strong> 40 e X-DLVO que é a teoria DLVO<br />

estendida, sendo esta, mais recente Lins (1995).<br />

Pela teoria DLVO a energia <strong>de</strong> interação po<strong>de</strong> provocar dispersão ou agregação<br />

<strong>de</strong> partículas e tem por origem as forças <strong>de</strong> Van <strong>de</strong>r Waals e aquelas entre as duplas<br />

camadas elétricas.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!