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Tratamento de Minérios.pdf

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244 Circuitos Industriais <strong>de</strong> Moagem Autógena e Semiautógena CETEM<br />

As etapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> circuito, dimensionamento dos equipamentos e<br />

estudos <strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> do Projeto Bauxita <strong>de</strong> Paragominas já foram <strong>de</strong>scritas neste<br />

trabalho. O minério, britado em dois estágios com britadores <strong>de</strong> eixos <strong>de</strong>ntados, segue<br />

para a pilha <strong>de</strong> homogeneização retomado para alimentar duas linhas <strong>de</strong> moagem. Cada<br />

linha conta com um circuito SAG (28 pés <strong>de</strong> diâmetro) e um moinho <strong>de</strong> bolas (20 pés).<br />

Os seixos gerados no circuito SAG seguem para britagem em britadores <strong>de</strong> impacto.<br />

O produto oriundo <strong>de</strong>ssa britagem é encaminhado ao circuito secundário <strong>de</strong> moagem,<br />

configurando assim SABC aberto.<br />

O Projeto Chapada, implantado em Goiás pela empresa Yamana, consta <strong>de</strong> uma<br />

única linha <strong>de</strong> moagem constituída por um circuito SAG (34 pés <strong>de</strong> diâmetro), seguido<br />

<strong>de</strong> um moinho <strong>de</strong> bolas (26 pés), para processamento <strong>de</strong> minério <strong>de</strong> cobre e ouro.<br />

Configurações do Circuito <strong>de</strong> Britagem para Circuitos AG/SAG<br />

O circuito <strong>de</strong> cominuição em instalações que constam <strong>de</strong> moagem segundo<br />

circuitos AG/SAG possui configuração relativamente simples, se comparada a outras<br />

alternativas <strong>de</strong> moagem. Como a alimentação <strong>de</strong> moinhos primários do sistema SAG, e<br />

principalmente AG, inclui uma fração grossa, geralmente uma única etapa <strong>de</strong> britagem é<br />

suficiente para proporcionar uma distribuição granulométrica a<strong>de</strong>quada à moagem. Na<br />

Figura 13 ilustra-se um <strong>de</strong>senho esquemático típico <strong>de</strong> circuitos industriais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

porte, que consistem basicamente em um britador giratório, cujo produto segue para<br />

uma pilha pulmão e <strong>de</strong>sta para a alimentação da moagem.<br />

Salvo operações <strong>de</strong> pequeno ou médio porte, nas quais a lavra é executada em<br />

subsolo, a etapa <strong>de</strong> britagem primária assegura, via <strong>de</strong> regra, tamanho máximo <strong>de</strong><br />

alimentação ao moinho. Os gran<strong>de</strong>s britadores giratórios operam com aberturas (APF)<br />

<strong>de</strong> 140 a 150 mm, o que resulta em tamanho máximo <strong>de</strong> aproximadamente 200 mm,<br />

sujeito ao efeito forma dos fragmentos. Em operações menores encontram-se<br />

britadores <strong>de</strong> mandíbulas e, em alguns casos, até britadores <strong>de</strong> eixos <strong>de</strong>ntados. Uma<br />

variante que foi implantada em vários circuitos inclui a etapa <strong>de</strong> britagem secundária<br />

para rebritagem da fração intermediária, conforme ilustrado na Figura 13.

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