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Tratamento de Minérios.pdf

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CETEM <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Minérios</strong> – 5ª Edição 243<br />

Os incrementos <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> circuito listados na Tabela 3 estão no intervalo<br />

<strong>de</strong> 8 a 60%, com maior frequência <strong>de</strong> aumentos na faixa <strong>de</strong> 10 a 15%, valores aceitos<br />

como típicos pela indústria.<br />

Uma vez ajustados e bem operados, circuitos <strong>de</strong> cominuição SABC são<br />

extremamente robustos, pois absorvem amplas faixas <strong>de</strong> variações <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> minério,<br />

tanto no estágio primário como no secundário. Sob aspecto <strong>de</strong> projeto inclui o menor<br />

investimento unitário ($/t) <strong>de</strong>ntre todas as <strong>de</strong>mais opções <strong>de</strong> circuito. Esta última<br />

característica da alternativa SABC resulta que um circuito assim configurado oferecerá<br />

maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentação por unida<strong>de</strong> monetária consi<strong>de</strong>rada. Mesmo que o<br />

consumo energético não seja o mais a<strong>de</strong>quado, assunto este ainda controverso, o<br />

<strong>de</strong>sempenho global faz da opção SABC a mais competitiva e, atualmente, a <strong>de</strong> menor<br />

risco.<br />

Dentre os muitos exemplos <strong>de</strong> operações sob configuração SABC po<strong>de</strong>m ser<br />

citadas as usinas <strong>de</strong>: La Can<strong>de</strong>lária (36 pés <strong>de</strong> diâmetro), Escondida (38 pés <strong>de</strong><br />

diâmetro), Collahuasi (32 e 40 pés <strong>de</strong> diâmetro), Pelambres (36 pés <strong>de</strong> diâmetro),<br />

Andina (36 pés <strong>de</strong> diâmetro), El Teniente (36 pés <strong>de</strong> diâmetro), no Chile; Fimiston<br />

(36 pés <strong>de</strong> diâmetro), St. Ives (24 pés <strong>de</strong> diâmetro), Cadia Hill (40 pés <strong>de</strong> diâmetro), na<br />

Austrália; Porgera (28 pés <strong>de</strong> diâmetro), na Papua-Nova Guiné; Freeport (34,5 e 38 pés<br />

<strong>de</strong> diâmetro) e Batu Hijau (38 pés <strong>de</strong> diâmetro), na Indonésia; Kennecott, Ray – Asarco,<br />

nos EUA; Highland Valley (32 pés <strong>de</strong> diâmetro), no Canadá; Antamina (38 pés <strong>de</strong><br />

diâmetro), no Peru; Alumbrera (36 pés <strong>de</strong> diâmetro), na Argentina.<br />

No Brasil há dois circuitos em operação sob a configuração SABC. O mais antigo é<br />

o da Mineração Serra da Fortaleza, que iniciou sua operação em modo SAB e foi<br />

posteriormente convertido para SABC, que inclui ainda uma variante <strong>de</strong> britagem<br />

secundária.<br />

O outro é o circuito do Sossego, operado pela Vale, em Canaã dos Carajás, no<br />

Pará, que inclui um britador giratório primário, um moinho operando no modo SAG<br />

(Φ38 pés), dois britadores cônicos <strong>de</strong> reciclo, além <strong>de</strong> dois moinhos <strong>de</strong> bolas (22 pés),<br />

com capacida<strong>de</strong> nominal <strong>de</strong> 15 Mt/ano.<br />

A configuração SABC foi também selecionada para os projetos Alemão e<br />

Cristalino, ambos <strong>de</strong> minério <strong>de</strong> cobre da Vale. Foram feitos estudos conceituais e, em<br />

seguida, esses estudos foram consolidados por campanhas <strong>de</strong> moagem em escala<br />

piloto. Igualmente, em operação está o circuito SABC da Mineração Bauxita<br />

Paragominas – MBP/Vale, em Paragominas, PA, finalmente, o projeto Cobre da<br />

Chapada, da Yamana.

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