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Tratamento de Minérios.pdf

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CETEM <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Minérios</strong> – 5ª Edição 359<br />

CONTROLE E AVALIAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO EM MEIO DENSO (12,17,18)<br />

Para um bom <strong>de</strong>sempenho das operações <strong>de</strong> separação em meio <strong>de</strong>nso são<br />

necessários, principalmente: uma boa preparação da alimentação; vazão <strong>de</strong><br />

alimentação a<strong>de</strong>quada ao equipamento; controle da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte; controle<br />

granulométrico do material usado no meio <strong>de</strong>nso (ferrosilício ou magnetita, os mais<br />

usados); controle da pressão <strong>de</strong> entrada da alimentação (caso, por exemplo, dos<br />

ciclones <strong>de</strong> meio <strong>de</strong>nso); controle da pressão <strong>de</strong> entrada do meio <strong>de</strong>nso e pressão <strong>de</strong><br />

saída dos pesados (caso da separação em DWP).<br />

Existem diversos métodos para avaliar o <strong>de</strong>sempenho das operações <strong>de</strong><br />

separação em meio <strong>de</strong>nso na indústria, principalmente no caso do beneficiamento <strong>de</strong><br />

carvões. Estes métodos estão distribuídos nos chamados critérios <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e<br />

critérios in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

Os critérios <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes mais usados, são apresentados a seguir.<br />

Eficiência orgânica: existem diversas formas <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir a eficiência <strong>de</strong> separação<br />

<strong>de</strong> um equipamento ou <strong>de</strong> uma usina <strong>de</strong> beneficiamento; uma muito usada na<br />

separação <strong>de</strong> carvões é a eficiência <strong>de</strong> recuperação ou eficiência orgânica, proposta por<br />

Fraser e Yancey:<br />

E (%) =<br />

Recuperação<br />

<strong>de</strong> carvãolavado<br />

Recuperação<br />

teórica<br />

x 100<br />

Aqui, a recuperação teórica é a percentagem <strong>de</strong> carvão contido na alimentação<br />

com o mesmo teor <strong>de</strong> cinzas do carvão lavado. Este dado po<strong>de</strong> ser tirado da curva <strong>de</strong><br />

lavabilida<strong>de</strong> do carvão em questão.<br />

Material <strong>de</strong>slocado total: <strong>de</strong>fine-se como material <strong>de</strong>slocado total, a quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> material <strong>de</strong> rejeito presente no concentrado, somado à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> material <strong>de</strong><br />

concentrado presente no rejeito, guardando-se as <strong>de</strong>vidas proporções entre<br />

concentrado e rejeito. Essas quantida<strong>de</strong>s são medidas em termos percentuais. Quanto<br />

menores as proporções <strong>de</strong> material <strong>de</strong>slocado, melhor o <strong>de</strong>sempenho do equipamento.<br />

As medidas são feitas com base na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte do equipamento e em testes<br />

<strong>de</strong>nsimétricos realizados em laboratório, com os produtos da separação (concentrado e<br />

rejeito).<br />

Eficiência <strong>de</strong> separação metalúrgica: Esta forma <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong> separação, muito<br />

usada em beneficiamento <strong>de</strong> minérios, é calculada pela expressão:<br />

rv−<br />

rg<br />

E(s) =<br />

rv<br />

x 100

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