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Tratamento de Minérios.pdf

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650 Separação Sólido-Líquido CETEM<br />

(iii) recuperação <strong>de</strong> água para reciclo industrial; atualmente, a maioria dos<br />

espessadores <strong>de</strong> concentrado e <strong>de</strong> rejeito é usada, também, com a finalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> recuperar o fluxo <strong>de</strong> sobrenadante, como água <strong>de</strong> recirculação para o<br />

processo <strong>de</strong> beneficiamento <strong>de</strong> minérios. Essa aplicação, cada vez mais<br />

presente, <strong>de</strong>corre da aplicação dos conceitos <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> (Chaves et<br />

al., 2004);<br />

(iv) recuperação <strong>de</strong> sólidos ou solução <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> lixiviação, utilizados em<br />

processos hidrometalúrgicos.<br />

A operação <strong>de</strong> sedimentação é baseada em fenômenos <strong>de</strong> transporte, em que a<br />

partícula sólida em suspensão está sujeita à ação das forças da gravida<strong>de</strong>, do empuxo e <strong>de</strong><br />

resistência ao movimento. O mecanismo da sedimentação <strong>de</strong>scontínua auxilia na <strong>de</strong>scrição<br />

do processo contínuo, com o uso do teste <strong>de</strong> proveta, que é baseado no <strong>de</strong>slocamento da<br />

interface superior da suspensão com o tempo, conforme ilustra a Figura 6. Durante esse<br />

teste po<strong>de</strong> ser observada a co-existência <strong>de</strong> três regiões distintas: a região <strong>de</strong> líquido<br />

clarificado, a <strong>de</strong> sedimentação livre e a <strong>de</strong> compactação. Algumas consi<strong>de</strong>rações físicas<br />

<strong>de</strong>vem ser estabelecidas, a fim <strong>de</strong> caracterizar cada região:<br />

(i) na região <strong>de</strong> sedimentação livre, as partículas sólidas sedimentam sem que<br />

haja interação entre elas; a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sedimentação e a concentração <strong>de</strong><br />

sólidos são consi<strong>de</strong>radas constantes;<br />

(ii) na região <strong>de</strong> compactação, as partículas sólidas já começam a interagir entre<br />

si; é notada a variação da concentração <strong>de</strong> sólidos ao longo <strong>de</strong>ssa região,<br />

<strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>saceleração sofrida por essas partículas.<br />

Figura 6 – Etapas <strong>de</strong> um teste <strong>de</strong> proveta e a curva típica do ensaio <strong>de</strong> sedimentação<br />

em batelada.<br />

No início do teste (t=0), a polpa apresenta-se homogênea e a concentração <strong>de</strong><br />

sólidos é constante em todos os pontos da proveta. Instantes <strong>de</strong>pois, as partículas maiores<br />

começam a sedimentar e a formar uma fina camada <strong>de</strong> sólidos no fundo da proveta, que é<br />

a região <strong>de</strong> compactação. Essa região é formada por partículas mais pesadas e com maior

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