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Tratamento de Minérios.pdf

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CETEM <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Minérios</strong> – 5ª Edição 725<br />

A Queima, ou Zona <strong>de</strong> Queima do Forno<br />

Figura 24 – Zona <strong>de</strong> pré-queima no forno <strong>de</strong> queima.<br />

É a fase na qual as pelotas experimentam um fluxo gasoso também <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte,<br />

com os mais elevados níveis <strong>de</strong> temperatura (da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1000 a 1380 o C). Para tanto,<br />

utiliza-se óleo combustível que é injetado lateralmente na coifa <strong>de</strong>sta região do forno,<br />

por meio <strong>de</strong> queimadores. A combustão do óleo produz o calor necessário ao<br />

atingimento <strong>de</strong> tais temperaturas, como po<strong>de</strong> ser visto na Figura 18. É importante<br />

comentar que existem fornos que operam com o gás natural como combustível, quando<br />

há disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fornecimento.<br />

As zonas <strong>de</strong> pré-queima e queima possuem, juntas, um certo número <strong>de</strong><br />

queimadores, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tamanho e tipo <strong>de</strong> forno. Para fornos <strong>de</strong> grelha móvel,<br />

existem fornos com um número <strong>de</strong> queimadores que chega a 80 para operação com<br />

óleo combustível ou gás natural. Porém, fornos tipo Traveling Grate mais mo<strong>de</strong>rnos<br />

possuem um menor número <strong>de</strong> queimadores, cerca <strong>de</strong> 46, distribuídos <strong>de</strong> forma a<br />

priorizar o aproveitamento do ar para melhoria das condições <strong>de</strong> secagem e préqueima.<br />

Apenas como observação, é importante comentar que em fornos tipo Grate Kiln,<br />

só é utilizado um único queimador, que po<strong>de</strong> operar com injeção <strong>de</strong> diversos<br />

combustíveis, incluindo carvão. É possível controlar, automaticamente, a temperatura<br />

<strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>stes grupos. O calor produzido pela combustão do óleo, juntamente com<br />

o calor contido no ar proveniente da zona <strong>de</strong> resfriamento, é transferido às pelotas, via<br />

fluxo gasoso, até o ponto em que se inicia a combustão do carvão finamente contido<br />

nas mesmas, gerando-se mais calor, agora do interior para fora das pelotas, como po<strong>de</strong><br />

ser visto na Figura 25. Parte do calor envolvido no processo <strong>de</strong> queima é utilizada nas<br />

reações químicas entre os constituintes contidos no minério, no calcário e no<br />

aglomerante (bentonita, aglomerante orgânico ou cal hidratada). Estas reações<br />

propiciam o endurecimento das pelotas, ou seja, estas, após a queima, adquirem a<br />

resistência física necessária para serem transportadas da <strong>de</strong>scarga da grelha até o forno<br />

<strong>de</strong> redução do cliente, como já mencionado.

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