a organização da câmara municipal da curitiba setecenyista
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eleições der barrete realiza<strong>da</strong>s no período atrasando a posse dos oficiais e consequentemente<br />
atrasando a realização <strong>da</strong>s devassas gerais que deveriam acontecer no início do ano.<br />
Entre os anos de 1750 a 1800, são feitas diversas eleições de Barrete. Essas eleições<br />
como já foi afirmado aconteceriam nos casos de falecimento, ausência, ou impedimento dos<br />
oficiais sorteados em pelouro. Para estar isento de cumprir o ofício o oficial deveria conseguir<br />
do Corregedor carta que confirmasse a liberação.<br />
Entre esses anos aconteceram eleições de barrete nos seguintes anos: em 1750, para<br />
juiz e procurador; em 1754, para procurador e vereador; em 1764 para procurador; em 1765,<br />
para vereador; em 1767, para procurador; em 1768, para juiz e procurador; em 1769, para<br />
juizes vereador e procurador; em 1770 para procurador; em 1772 para juiz; em 1773, para<br />
procurador; em 1775, para juiz e vereador; em 1776 para juiz e vereador; em 1777, para juiz;<br />
em 1778 para juiz; em 1780, juiz de órfãos; em 1783, para juiz; em 1784, para juizes; em<br />
1787, para vereador; em 1790, para juiz; em 1792 juiz, vereador e juiz de órfãos; em 1793<br />
vereador; em 1795, para juiz e procurador; em 1796, para vereadores ( vide no anexo 1).<br />
Nas atas são citados como motivos para impedimento do exercício dos cargos:<br />
“falecimento” e “prolonga<strong>da</strong> moléstia.” 46 Mas, na maioria dos casos, não é citado o motivo<br />
pelo qual o oficial foi liberado do cargo, declara-se apenas que a permissão havia sido <strong>da</strong><strong>da</strong><br />
pelo corregedor. Aparecem o uso dos seguintes termos: “que havia se livrado”, ou “que se<br />
livrou por despacho do corregedor”. 47<br />
O corregedor não liberava do ofício à todos os que lhe enviavam pedido. O Juiz-de-<br />
Órfãos eleito, no ano de 1759, pede afastamento por participar <strong>da</strong> Ordem Terceira, como<br />
ministro alegando ter nela muitas obrigações. Menciona também que os oficiais “o obrigavam<br />
violentamente a tomar posse e juramento” 48 . Suas reclamações não são aceitas pelo Ouvidor,<br />
e ele toma posse no dia 6/01.<br />
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