a organização da câmara municipal da curitiba setecenyista
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CONCLUSÃO<br />
O município foi uma instituição importante para o Portugal no período em que se deu<br />
o processo de consoli<strong>da</strong>ção e expansão de seu Estado. Durante a colonização do território<br />
brasileiro municípios foram fun<strong>da</strong>dos por determinação do poder central, que procurava<br />
reunir a população dispersa e facilitar o seu controle e pela própria população quando sentiam<br />
a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>organização</strong> comunitária para vencer as dificul<strong>da</strong>des impostas pelo novo<br />
mundo. A instituição Municipal já era conheci<strong>da</strong> pelos povoadores como forma de<br />
<strong>organização</strong> comunitária.<br />
A Vila de Nossa Senhora dos Pinhais de Curitiba foi fun<strong>da</strong><strong>da</strong> pela vontade do povo,<br />
que reivindicou a sua criação pelo papel judiciário que a Câmara representava. Porém não era<br />
somente as funções jurídicas <strong>da</strong> Câmara <strong>municipal</strong> que tornaram o Município uma instituição<br />
importante durante o período colonial suas funções políticas e administrativas lhe<br />
completavam.<br />
Em 1721, o Ouvidor-Geral Rafael Pires Pardinho, visita Curitiba visando colocar em<br />
correto funcionamento a Instituição Municipal. Em seus Provimentos de Corrieção legisla<br />
sobre todo o cotidiano <strong>da</strong> Câmara Municipal, sempre de acordo com o que precisam as<br />
Ordenações Filipinas. Estes dois documentos, os Provimentos do Ouvidor e as Ordenações<br />
Filipinas, deveriam estar presentas na Câmara e sua legislação deveria ser obedeci<strong>da</strong> pelos<br />
oficiais.<br />
Em seus Provimentos o Ouvidor delibera sobre os aspectos que iriam compor as<br />
funções camarárias: administrativo, político e judiciário. Determinando detalha<strong>da</strong>mente como<br />
deveriam agir os oficiais, na administração <strong>da</strong> Vila, nas eleições e nas ações que julgavam.<br />
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