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Legenda Perusina - Editorial Franciscana

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<strong>Legenda</strong> <strong>Perusina</strong> 21<br />

7 O bem-aventurado Francisco mandou logo chamar o Ministro<br />

e disse-lhe: «Irmão, este convento é modelo e espelho da nossa<br />

Ordem. 8 Por isso, a fim de que os frades de toda a Ordem, vindos<br />

aqui, levem para os seus conventos o bom exemplo da pobreza, eu<br />

quero que os frades deste convento suportem, por amor de Deus,<br />

privações e desconforto, de preferência a consolações e tranquilidade.<br />

9 Senão, os outros frades da Ordem sentir-se-ão autorizados<br />

por este exemplo a pensar em semelhantes construções nos seus<br />

conventos, e dirão: 10 ―No convento da Porciúncula, primeiro convento<br />

da Ordem, fazem-se tais e tão belos edifícios; nós podemos<br />

também fazê-los nos nossos, pois vivemos mal instalados‖».<br />

Como o Santo queria a sua cela<br />

13. 1 Um Irmão, homem de grande santidade e íntimo do bem-<br />

-aventurado Francisco, vivia num eremitério. 2 Considerando que<br />

se o Santo aí viesse não teria onde ficar, tratou de construir num<br />

recanto solitário, próximo do convento dos frades, uma cela onde o<br />

bem-aventurado Francisco pudesse rezar.<br />

3 Passados poucos dias, chegou o bem-aventurado Francisco.<br />

4 Quando o Irmão o conduziu à dita cela para ver, disse-lhe o<br />

Santo: 5 «É muito boa esta cela. Mas se tu queres que eu aqui more<br />

alguns dias, fá-la revestir, por dentro e por fora, de seixos e ramos<br />

de árvore». 6 Ora esta cela não era de alvenaria, mas feita de<br />

madeira, 7 aparelhada apenas a machado e enxó; o bastante para<br />

parecer demasiado bela ao bem-aventurado Francisco. 8 E<br />

imediatamente o Irmão a fez adaptar, como o bem-aventurado<br />

Francisco mandara. 9 Quanto mais pobrezinhas e recatadas eram as<br />

celas e conventos dos frades, tanto de mais bom grado as visitava e<br />

lá se hospedava.<br />

10 Passados eram alguns dias de repouso e oração nesta cela,<br />

quando, em passeio, um tanto afastado dela, perto do convento dos<br />

frades, 11 se encontrou com um deles e lhe perguntou: «Donde<br />

vens, irmão?»<br />

– «Da tua cela», responde o Irmão.<br />

– 12 «Uma vez que a esta cela chamas minha cela, outro, que<br />

não eu, a vá habitar de hoje em diante», retorquiu imediatamente o<br />

bem-aventurado Francisco.

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