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Legenda Perusina - Editorial Franciscana

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<strong>Legenda</strong> <strong>Perusina</strong> 5<br />

observada à letra, à letra, sem glossa, sem glossa» 6 . Também a<br />

colocação em que ele aparece no códice de Perúsia dá a entender<br />

que era um opúsculo à parte. Com efeito, o escriba copia primeiro<br />

três números de Celano, depois copia este opúsculo e volta de<br />

novo à Segunda de Celano para copiar mais 20 números. Em<br />

seguida pega no conjunto da terceira secção. É citado algumas<br />

vezes por Ângelo Clareno na Expositio Regulae e atribuído a Fr.<br />

Leão 7 . Seria uma obra independente ou um extracto dum conjunto<br />

mais vasto? Nesta segunda hipótese, seria de ligar ao «Florilégio<br />

de Greccio»? Parece ser um opúsculo mais tardio, de relacionar<br />

com o último período literário de Fr. Leão e talvez com os seus<br />

famosos «rotuli».<br />

Intentio Regulae<br />

Encontra-se na terceira secção (CDE de Delorme), aquela<br />

que o copista distingue com a inicial maior e mais trabalhada.<br />

Corresponde, na nossa edição, aos números 66 -77. Também este<br />

conjunto (Intentio Regulae) teve vida independente. Encontra-se<br />

igualmente no códice 1/73 de Santo Isidoro de Roma. Circulou<br />

bastante entre os «Espirituais», sendo citado por Ubertino de Casal<br />

8 . Foi refeito e editado antes da descoberta do manuscrito de<br />

Perúsia. Trata-se dum escrito independente ou dum extracto? Por<br />

outras palavras: seria desde o início parte integrante do conjunto<br />

que forma a terceira secção (CDE), ou seria um opúsculo nela<br />

integrado? Tanto uma hipótese como a outra são aceitáveis. Há,<br />

porém, que ter em conta que a sucessão entre os relatos anteriores,<br />

ocorridos quando S. Francisco «se encontrava doente no<br />

palácio episcopal de Assis» (nn. 64, 65) com o começo da parte<br />

correspondente à Intentio Regulae é perfeita, o que favorece a<br />

hipótese de ser parte da obra original. Isto confirma a hipótese de<br />

que aquela secção terceira, que o copista de 1311 distingue bem<br />

das outras, era de facto um todo, um livro. Seria o livro de Fr.<br />

—————<br />

6 LP 113. Cf. IRIARTE em Escritos y Biografias p. 597<br />

7 A. CLARENO Expositio Regulae, ed. Oliger, Quaracchi 1912, 126-130.<br />

8 U. CASAL, Arbor Vitae I. V, c. 3.

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