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apostila de comunicação técnica - português - Wiki do IF-SC

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chega<strong>do</strong> a tempo o socorro, o que restaria da criança mutilada seria mais trágico <strong>do</strong> que<br />

o cadáver.<br />

Parem <strong>de</strong> criar e manter em casa esses cães, já que não adianta mais apelar ao<br />

po<strong>de</strong>r público insensível.<br />

Parem, parem <strong>de</strong> uma vez por todas.<br />

Isso atenta contra a razão e as humanida<strong>de</strong>s.<br />

Por que não param <strong>de</strong> assassinar os cúmplices <strong>de</strong>sses assassinatos, que criam esses<br />

cães?<br />

Por que não param? Vão querer matar todas as crianças e meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s adultos <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>?<br />

Por que não param?<br />

Parem. Cães assassinos <strong>de</strong> <strong>do</strong>nos irresponsáveis. Dizem-me que os cães não são<br />

culpa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssas chacinas que não param mais. Acho isso certo.<br />

Mas os verda<strong>de</strong>iros culpa<strong>do</strong>s, os <strong>do</strong>nos <strong>de</strong>ssas feras, vão continuar matan<strong>do</strong>?<br />

Matan<strong>do</strong>, torturan<strong>do</strong>, massacran<strong>do</strong>?<br />

Quan<strong>do</strong> é que essa estupi<strong>de</strong>z vai ter fim?<br />

Descrição<br />

Leiamos o texto que segue:<br />

Luzes <strong>de</strong> tons páli<strong>do</strong>s inci<strong>de</strong>m sobre o cinza <strong>do</strong>s prédios. Nos bares, bocas cansadas<br />

conversam, mastigam e bebem em volta das mesas. Nas ruas, pe<strong>de</strong>stres apressa<strong>do</strong>s se<br />

atropelam. O trânsito caminha lento e nervoso. Eis São Paulo às sete da tar<strong>de</strong>.<br />

Como se po<strong>de</strong> notar, esse texto relata varia<strong>do</strong>s aspectos <strong>de</strong> um certo momento da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. É um texto <strong>de</strong>scritivo.<br />

Note-se que:<br />

a) to<strong>do</strong>s os enuncia<strong>do</strong>s relatam ocorrências simultâneas;<br />

b) por isso não existe um enuncia<strong>do</strong> que possa ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> cronologicamente<br />

anterior a outro;<br />

c) ainda que se fale <strong>de</strong> ações (conversam, atropelam, caminha), todas elas estão no<br />

presente, não indican<strong>do</strong>, portanto, nenhuma transformação <strong>de</strong> esta<strong>do</strong>;<br />

d) se invertêssemos a sequência <strong>do</strong>s enuncia<strong>do</strong>s, não correríamos o risco <strong>de</strong> alterar<br />

nenhuma relação cronológica. Po<strong>de</strong>ríamos inclusive colocar o último enuncia<strong>do</strong> em<br />

primeiro lugar e ler o texto <strong>do</strong> fim para o começo.<br />

Eis São Paulo às sete da tar<strong>de</strong>. O trânsito caminha lento e nervoso. Nos bares, bocas<br />

cansadas conversam, mastigam e bebem em volta das mesas. Nas ruas, pe<strong>de</strong>stres<br />

apressa<strong>do</strong>s se atropelam. Luzes <strong>de</strong> tons páli<strong>do</strong>s inci<strong>de</strong>m sobre o cinza <strong>do</strong>s prédios.<br />

Assim, a <strong>de</strong>scrição:<br />

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