apostila de comunicação técnica - português - Wiki do IF-SC
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fazen<strong>do</strong> gestos obscenos, sem que se possa fazer nada. [...] O Projeto da Sena<strong>do</strong>ra<br />
Benedita da Silva, tal como está, configura-se não como uma ação jurídica, mas como<br />
uma ação pedagógica, que obrigará a socieda<strong>de</strong> brasileira a redimensionar seus<br />
conceitos <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> e respeito.<br />
2) Leia este texto dissertativo e divida-o em três parágrafos.<br />
To<strong>do</strong> escritor é útil ou nocivo... É nocivo se escreve coisas inúteis, se <strong>de</strong>forma ou<br />
falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se<br />
conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita. É útil se acrescenta à luci<strong>de</strong>z<br />
<strong>do</strong> leitor, livra-o da timi<strong>de</strong>z ou <strong>do</strong>s preconceitos, faz com que veja e sinta o que não<br />
teria visto nem senti<strong>do</strong> sem ele. Se meus livros são li<strong>do</strong>s e atingem uma pessoa, uma<br />
única, e lhe trazem uma ajuda qualquer, ainda que por um momento, consi<strong>de</strong>ro-me útil.<br />
E como acredito na duração infinita <strong>de</strong> todas as pulsões, como tu<strong>do</strong> prossegue e se<br />
reencontra sob uma outra forma, essa utilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> esten<strong>de</strong>r-se bastante longe no<br />
tempo. Um livro po<strong>de</strong> <strong>do</strong>rmir cinqüenta anos ou <strong>do</strong>is mil anos, em um canto <strong>de</strong><br />
biblioteca, e <strong>de</strong> repente eu o abro, e nele <strong>de</strong>scubro maravilhas ou abismos, uma linha<br />
que me parece ter si<strong>do</strong> escrita apenas para mim. O escritor, nisso, não difere <strong>do</strong> ser<br />
humano em geral: tu<strong>do</strong> o que dizemos, tu<strong>do</strong> o que fazemos se conduz mais ou menos. É<br />
preciso tentar <strong>de</strong>ixar atrás <strong>de</strong> nós um mun<strong>do</strong> um pouco mais limpo, um pouco mais belo<br />
<strong>do</strong> que era, mesmo que esse mun<strong>do</strong> seja apenas um quintal ou uma cozinha.<br />
(YOURCENAR, Marguerite. De olhos abertos. Rio <strong>de</strong> Janeiro, Nova Fronteira, 1983)<br />
3) Mesma ativida<strong>de</strong> que a anterior.<br />
Tu<strong>do</strong> que o corpo humano ingere seja um pedaço <strong>de</strong> lasanha, um sanduíche, <strong>do</strong>ces,<br />
sorvetes, pipoca ou refrigerantes é trata<strong>do</strong> por ele, indistintamente, como alimento. Um<br />
organismo plenamente <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> utiliza esse alimento como matéria-prima para<br />
regenerar boa parte <strong>de</strong> suas células e para gerar a energia que o conserva vivo. Em<br />
repouso absoluto, ele tem a potência <strong>de</strong> uma lâmpada: consome 100 watts <strong>de</strong> energia, o<br />
correspon<strong>de</strong>nte a 2 100 quilocalorias por dia. Cerca <strong>de</strong> 20% <strong>de</strong>ssa energia é utilizada<br />
pela musculatura esquelética, 5% pelo coração, 19% pelo cérebro, 10% pelos rins e 27%<br />
pelo fíga<strong>do</strong> e pelo baço. Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> que exerce, o organismo gasta<br />
mais ou menos energia, diz a nutricionista paulista Flora Spoli<strong>do</strong>ro. Ela <strong>de</strong>ve saber, pois<br />
criou a dieta mais a<strong>de</strong>quada para o aventureiro Amyr Klink realizar suas proezas pelos<br />
oceanos. O corpo <strong>de</strong> um atleta precisa <strong>de</strong> muito mais energia que o <strong>de</strong> uma<br />
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