apostila de comunicação técnica - português - Wiki do IF-SC
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- relata as características <strong>de</strong> uma pessoa, <strong>de</strong> um objeto ou <strong>de</strong> uma situação qualquer;<br />
- inscreve-se geralmente em certo momento estático <strong>do</strong> tempo;<br />
- geralmente não relata transformações <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> pelas quais passam seres ou<br />
objetos;<br />
Para iniciar o percurso narrativo, no exemplo da<strong>do</strong> no início <strong>de</strong>sta lição, bastaria<br />
introduzir algum enuncia<strong>do</strong> que indicasse a passagem <strong>de</strong>sse esta<strong>do</strong> para um posterior,<br />
como por exemplo:<br />
Ativida<strong>de</strong>s<br />
... Eis São Paulo às sete da noite. Mas, às nove, o panorama é outro: o trânsito vai<br />
diminuin<strong>do</strong>, os pe<strong>de</strong>stres escassean<strong>do</strong>...<br />
(Fonte: ALLAIN, Olivier. Comunicação Técnica. Araranguá, 2008. Apostila – Curso <strong>de</strong><br />
Malharia e Confecção, Centro Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Educação Tecnológica <strong>de</strong> Santa Catarina)<br />
1) Nos fragmentos abaixo, i<strong>de</strong>ntifique marcas linguísticas típicas <strong>do</strong> discurso <strong>de</strong>scritivo:<br />
a) Aos 100 anos, a Avenida Paulista permanece uma janela aberta para a mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>.<br />
Seus 2, 6km <strong>de</strong> extensão (3818 passos) são percorri<strong>do</strong>s diariamente por um milhão <strong>de</strong><br />
pessoas, em sua maioria mulheres, como revela pesquisa da companhia que mantém o<br />
metrô corren<strong>do</strong> sob seu asfalto. A Paulista fala 12 línguas, em 18 consula<strong>do</strong>s ali<br />
instala<strong>do</strong>s. Ao la<strong>do</strong> <strong>de</strong> poucos casarões <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, ela abriga edifícios “inteligentes” e<br />
torres <strong>de</strong> rádio e TV iluminadas como um marco futurista.<br />
b) Escurinho, <strong>de</strong> seus seis ou sete anos, não mais. Deita<strong>do</strong> <strong>de</strong> la<strong>do</strong>, braços <strong>do</strong>bra<strong>do</strong>s<br />
como <strong>do</strong>is gravetos, as mãos protegen<strong>do</strong> a cabeça. Tinha os cambitos também<br />
encolhi<strong>do</strong>s e enfia<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro da camisa-<strong>de</strong>-meia esburacada, para se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r contra o<br />
frio da noite. Estava <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> como podia estar morto. Não era um ser humano, era um<br />
bicho, um saco <strong>de</strong> lixo mesmo, um traste inútil aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> sobre a calçada. Um menor<br />
aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>. (Fernan<strong>do</strong> Sabino)<br />
2) Leia o texto a seguir:<br />
“[...] em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa <strong>de</strong><br />
machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, <strong>de</strong>baixo <strong>do</strong> fio <strong>de</strong><br />
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