Tecnologia de Alimentos v1 - Ambiente Virtual de Aprendizagem
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• Secador <strong>de</strong> cabina<br />
• Secador <strong>de</strong> túnel<br />
• Secador <strong>de</strong> aspersão ( spray driers )<br />
b. Secadores <strong>de</strong> Transferência:<br />
• Secador <strong>de</strong> tambor<br />
• Secador <strong>de</strong> prateleira a vácuo<br />
Métodos <strong>de</strong> Secagem<br />
Como visto acima, po<strong>de</strong>-se utilizar gases, ar aquecido e aplicação direta do calor para<br />
a secagem do alimento. O ar é o meio mais barato. Muito mais ar é necessário para condução <strong>de</strong> calor<br />
ao alimento (cinco a sete vezes mais) do que para arraste <strong>de</strong> vapor para fora da câmara. A capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> do ar está na <strong>de</strong>pendência direta da temperatura. A cada 15 °C <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong><br />
temperatura do ar, aumenta-se a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reter água (umida<strong>de</strong>).<br />
Razão <strong>de</strong> Evaporação<br />
A razão <strong>de</strong> evaporação da água do alimento aumenta quanto maior for:<br />
a. A área <strong>de</strong> superfície livre do alimento;<br />
b. A porosida<strong>de</strong> do alimento;<br />
c. A velocida<strong>de</strong> do fluxo <strong>de</strong> área sobre o alimento;<br />
d. A temperatura do ar;<br />
e. A diferença <strong>de</strong> temperatura do ar que entra e a temperatura do ar que sai da câmara <strong>de</strong><br />
secagem.<br />
A velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> secagem <strong>de</strong> um alimento é rápida quando o conteúdo passa <strong>de</strong> 80 para 6% <strong>de</strong><br />
umida<strong>de</strong>. Abaixo <strong>de</strong>sse percentual, maior será o tempo <strong>de</strong> secagem, pois se chega ao valor <strong>de</strong><br />
equilíbrio (osmótico), po<strong>de</strong>ndo ocorrer a formação <strong>de</strong> crosta (em função da elevação <strong>de</strong> temperatura<br />
para evaporar a umida<strong>de</strong> restante).<br />
A formação <strong>de</strong> crosta ocorre <strong>de</strong>vido à alta temperatura e baixa umida<strong>de</strong> relativa do ar <strong>de</strong><br />
secagem. Com isso, a água contida na superfície do alimento é retirada abruptamente, impedindo que a<br />
água contida no interior do alimento migre para o exterior, formando uma crosta. Esta situação po<strong>de</strong><br />
ser evitada, controlando a temperatura e a umida<strong>de</strong> relativa do ar circulante.<br />
1.4.2.1 – Desidratação: alterações <strong>de</strong>correntes<br />
As alterações mais importantes referem-se às perdas <strong>de</strong> aroma e sabor, alterações <strong>de</strong><br />
textura, modificações na cor e no valor nutritivo. A perda da umida<strong>de</strong> leva ao aumento da<br />
concentração <strong>de</strong> nutrientes por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peso, em relação ao produto fresco, levando também à<br />
perda <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong> seus constituintes. Por essa razão, mesmo após reidratado ou reconstituído, embora<br />
chegue a assemelhar-se ao produto natural, nunca terá as mesmas características <strong>de</strong>ste mas, para<br />
alguns alimentos isso não se enquadra como motivo <strong>de</strong> recusa por parte do consumidor, como por<br />
exemplo no caso do achocolatado, leite em pó, frutas secas (banana, uvas, figos, tâmaras, etc.),<br />
charque, pescados, entre outros.<br />
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