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Revista Sinais Sociais N16 pdf - Sesc

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Esse estudo de caso pode ser comparado ao caso de Barão de Melgaço,<br />

a terceira maior sub-região da planície pantaneira. É possível<br />

analisar, por um lado, a estimativa de um valor monetário dos serviços<br />

ecossistêmicos pantaneiros e, por outro, um valor monetário que poderia<br />

auxiliar na manutenção desse patrimônio. Entende-se que essa<br />

abordagem da valoração ainda carece de dados para a região referenciada,<br />

mas deve ser considerada como um ponto de partida para<br />

novos estudos que venham a indicar caminhos para o fortalecimento<br />

da proteção do Pantanal.<br />

Nessa perspectiva, é importante considerar também a necessidade<br />

de se estabelecerem parcerias entre as organizações públicas e privadas,<br />

no caso de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) e<br />

Áreas de Proteção Ambiental, de forma que sua manutenção possa<br />

contar com o incentivo do município. Alguns estados, como Paraná e<br />

Mato Grosso do Sul, mantêm as Associações de Proprietários de Reservas<br />

Particulares do Patrimônio Natural, organizações que reúnem<br />

os objetivos de seus associados visando criar mecanismos para auxiliá-<br />

-los no trabalho de manutenção e manejo das Reservas.<br />

A Repams, como é denominada a Associação de RPPNs do Mato<br />

Grosso do Sul, como exemplo de estrutura desse tipo de organização,<br />

tem como objetivo geral promover a preservação do meio ambiente<br />

em RPPNs, contribuindo para o crescimento em área e qualidade dessa<br />

categoria de Unidade de Conservação (REPAMS, 2011).<br />

Entre seus objetivos específicos, a Repams visa promover a troca<br />

de informações entre proprietários de RPPNs, poder público em suas<br />

diferentes instâncias e organizações não governamentais; divulgar as<br />

RPPNs de Mato Grosso do Sul, seus objetivos e atividades; apoiar instituições<br />

públicas e privadas na implementação de políticas voltadas<br />

para a conservação de reservas privadas; identificar projetos incentivadores<br />

da criação de RPPNs no estado e a manutenção das áreas<br />

já existentes, buscando sua sustentabilidade econômica; estimular e<br />

desenvolver pesquisas que contribuam para a missão da organização;<br />

e produzir materiais didáticos e científicos sobre a temática ambiental.<br />

Segundo a Instrução Normativa nº 01, publicada em 2010 em Mato<br />

Grosso, quanto ao aspecto qualitativo das Unidades de Conservação<br />

Privadas (RPPNs), é fundamental que possibilitem a apropriação social<br />

das Reservas, isto é, que implementem ações voltadas à educação<br />

SINAIS SOCIAIS | RIO DE JANEIRO | v.5 nº16 | p. 10-37 | MAIO > AGOSTO 2011<br />

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